-Diminuir salários a gestores ou políticos pode dar um sinal à sociedade que o esforço pedido aos contribuintes é repartido por todos, mas não resolve qualquer problema. Existem dois caminhos possíveis, aumentar receitas, o que implica agravar impostos ou reduzir despesa. Eventualmente será possível tentar conciliar ambos, mas convém relembrar os portugueses que parte substancial da despesa é consumida no funcionamento de serviços inúteis que se multiplicam, por vezes até colidem entre si, mas servem de albergue a vários titulares de cartão partidário, hoje no poder estão os socialistas, mas vários apoios que Pedro Passos Coelho recebeu na campanha que o colocou na liderança do PSD mais não esperam que uma oportunidade de conseguir um emprego no Estado. Também não podemos esquecer o encargo monstruoso que constitui manter a CP, RTP entre outros elefante brancos. Sinceramente não acredito que o PSD possa apresentar qualquer caminho alternativo para Portugal, o mais certo será mesmo trocar algumas benesses para si próprio a troco do apoio que o governo precisa para fazer passar no Parlamento medidas inúteis, que irão agravar a economia da esmagadora maioria dos cidadãos e empresas, diminuindo até o crescimento económico, mas evitando afectar os lucros dos afilhados do regime. Com o pretexto de endireitar as contas públicas já subiram o IVA de 17 para 19 por cento e depois 21, agora fala-se em voltar a 21 ou 22, um dia ainda ouviremos falar em 25, mas de subida em subida vamos ficando cada vez mais sobrecarregados à medida que o Estado engorda.