-Um filme de Martin Scorsese merece sempre uma ida ao cinema. Excelente narrativa, suspense, bons pormenores de realização, dei o tempo por bem empregue. Está no entanto longe de poder ser considerado a obra-prima do cineasta.
-Um filme de Martin Scorsese merece sempre uma ida ao cinema. Excelente narrativa, suspense, bons pormenores de realização, dei o tempo por bem empregue. Está no entanto longe de poder ser considerado a obra-prima do cineasta.
-Woody Allen regressou em excelente forma, sem dúvida alguma o seu melhor filme dos últimos anos. Coincidência ou não, a acção desenrola-se em N.Y., facto comum às grandes obras deste cineasta. Momentos hilariantes de princípio a fim, mensagens subliminares, está lá tudo. A não perder.
-Um excelente filme dirigido por Clint Eastwood, boa interpretação de Matt Damon, um espantoso Morgan Freeman no papel de Nelson Mandela, uma história sobre a conquista do mundial de rugby em 1995, ou como contra tudo e todos, mesmo dentro do ANC, Madiba conseguiu ganhar um país. Até eu, desde sempre fã dos All Blacks, senti alguma emoção perante o resultado. Desconheço se o filme é historicamente rigoroso, quer em termos do rugby, quer nos aspectos políticos, matéria que deixo para os especialistas, mas recomendo uma ida ao cinema, preferencialmente como fiz, deslocando-me a uma sala onde não existem as inenarráveis pipocas, com que alguns mastigando ruidosamente teimam incomodar quem se senta no banco ao lado.
-Sempre que estreia um filme de Lars Von Trier não preciso ler qualquer sinopse ou ver o trailer, basta-me consultar o cartaz de exibições para escolher horário e cinema, preferencialmente um dos que me permitam assistir tranquilamente à sessão sem o incómodo de ouvir mastigar pipocas ao meu lado. Mais uma vez o cineasta não deixa os créditos por mãos alheias, com este drama de grande intensidade, bem conseguido, excelentes pormenores de realização, mesmo que não possa considerar este Antichrist uma obra-prima, principalmente se comparado com Dogville.
-Se pensam assistir a este filme apenas pela presença de Rachel Weisz fazem mal, pese embora algumas sequências sejam de duvidoso rigor histórico, a obra retrata os tempos conturbados do fim do Império Romano e ascensão do cristianismo na cidade de Alexandria, com a narrativa girando em torno de uma mulher absolutamente extraordinária, a filósofa e astrónoma Hypatia. Imperdível.
-Não tenho por hábito escrever sobre filmes em cartaz, mas abro excepção para recomendar uma obra que poderá não ser escolha óbvia para alguns...
-Em 1999 os irmaõs Wachowski realizaram The Matrix, mais tarde teria continuação com mais dois filmes "reloaded" e "revolutions", mas foi o primeiro que verdadeiramente surpreendeu.
-Em meados da década de 90 fiquei agradavelmente surpreendido com este Se7en de David Fincher.
-O início da década de 90 Jonathan Demme ofereceu-nos este espantoso "The Silence of the Lambs", protagonizado por Jodie Foster e um espantoso Anthony Hopkins.
-De forma descontraída, mas terá de ser visto com máxima atenção, este American Beauty de Sam Mendes. Um grande filme sobre os nossos dias.
-Um professor extraordinário neste Clube dos Poetas Mortos, brilhante interpretação de Robin Williams.
-Inesquecível este The Mission. Uma fantástica fotografia, excelente realização, brilhantes interpretações e uma narrativa baseada na colonização de um continente, que nem sempre os livros de História nos contam
-David Lean foi um cineasta importantíssimo, realizou clássicos como "As pontes do Rio Kwai", Lawrence da Arábia ou Dr Zhivago, filmes que apenas vi em televisão. Curiosamente foi o seu último filme, que assisti no S.Jorge, a fazer despertar o interesse pela obra deste realizador.
-O que eu gosto deste filme, curiosamente não foi amor à primeira vista, já o revi várias vezes, e passo a gostar mais um pouco cada vez que o vejo. Imperdível.
-Não é apenas um filme sobre desporto ou desportistas, mas a ambição de triunfar, a essência da própria vida. Imperdível este "chariots of fire", traduzido em Portugal para "momentos de glória".