La démocratie donne toute sa valeur possible à chaque homme, le socialisme fait de chaque homme un agent, un instrument, un chiffre. - Alexis de Tocqueville
08
Dez 09
publicado por António de Almeida, às 11:00link do post | comentar

  -A CP é apenas mais uma empresa pública com as contas descarriladas, tal como a TAP, RTP, Metropolitanos de Lisboa e Porto, a presença do Estado na economia apenas serve para oferecer uns jobs aos militantes partidários e delapidar dinheiro ao contribuinte.

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A resposta está dada... (ou queremos mais uns milhares de semi desqualificados a ficar sem emprego?)
Margarida a 8 de Dezembro de 2009 às 12:49

Empregos destes são insustentáveis.

RTP :Eu até concordaria com um serviço público de Tv se este tivesse como oferta algo muito diferente do que é oferecido pelo privado.Contudo olhando para a programação da RTP vejo que de manhã a programação é em tudo igual à da concorrência à tarde e noite idem aspas. Portanto não me faz confusão nenhuma que a mesma seja privatizada.

TAP: Porque não privatizar?

CP: Acho que não me recordo de ter ouvido falar em lucros na CP.

Metros: Confesso que pensava que ambos tinham gestão privada.

Confesso que sou contra somente a privatização da água, porque acho que como bem essencial deve permanecer sob a tutela do Estado. No mais nada a opor desde que se assegure condições de concorrência. O que por exemplo nos combustíveis está muito aquém.
Renato Seara a 8 de Dezembro de 2009 às 13:26

Confesso que sou contra somente a privatização da água, porque acho que como bem essencial deve permanecer sob a tutela do Estado.

É um sector sobre o qual ainda não tenho opinião formada. Estou a falar da exploração dos recursos, que não propriamente da distribuição, essa pode muito bem ser assegurada por privados.

A questão da distribuição é um bocado complexa. Seria necessário que existisse muito bom senso por parte da entidade privada que ficasse com a distribuição a seu cargo, já que face ao avultado investimento que é necessário fazer em condutas, obviamente a concorrência seria inexistente. A regulação teria que funcionar de forma exemplar. Para já parece-me no entanto que a regulação em Portugal carece de competência!Cmpts
Renato Seara a 8 de Dezembro de 2009 às 18:46

Mas todas as empresas têm gestão privada e pagam aos seus gestores como tal!

A RTP2 tem uma oferta alternativa e uma escassa audiência. O povo quer os programas da manhã, na televisão do estado com menos choradinho e exploração de misérias alheias.

Mas se o objectivo último da humanidade é o lucro, porque não matamos os deficientes, os desempregados crónicos e os reformados? Ficaríamos seguramente com um país mais competitivo!

Mas se o objectivo último da humanidade é o lucro, porque não matamos os deficientes, os desempregados crónicos e os reformados?

Estás a desconversar.

Talvez, mas o Hitler avançou com o extermínio dos deficientes... na busca da sociedade perfeita. Não é assim tão desconversar...
manuel gouveia a 8 de Dezembro de 2009 às 15:54

Caro Manuel, o serviço público não pode pensar em ter grandes audiências. Eu por exemplo, exceptuando os desenhos animados, vejo a informação na RTP2, as séries na RTP2, os Docs da RTP2 , etc. Porque não privatizar um canal e passar o que existe de bom na RTP1 para a grelha de programação da RTP2?

Já agora acha justo os ordenados pagos no serviço público a meninas como Isabel Figueira (que apresenta um programa de musica quando nunca esteve ligada ao meio), Catarina Furtado (25 mil euros!!!), depois ao Jorge Gabriel (25mil)? Eu não concordo, além do mais o tipo de formato de programa por eles apresentado deve pertencer aos grupos privados.

100% de acordo! Um estudo encomendado pela UER aponta como target 30% da audiência para o grupo público de TV.

Quantos aos ordenados que referes, eles são fruto da "gestão privada" que tem tomado conta da RTP. Podes ter a certeza que eles não foram negociados em sede sindical!

Eu defendo que os funcionários de uma empresa (se esta prestar serviço público, independentemente da sua natureza, privada ou do estado), devem ganhar dentro da tabela salarial. Se vão apresentar um programa porque são grandes vedetas ganham ao cachet, terminado o programa regressam ao ordenado de origem... isso neste momento foi feito com os apresentadores mais novos. Julgo que o Malato foi o último a conseguir um ordenado fixo...
manuel gouveia a 8 de Dezembro de 2009 às 16:03

Tu como metes tudo no mesmo saco e acabas por confundir as coisas. A RTP, sem o serviço da divida, tem fechado os seus exercícios dos últimos anos com as contas equilibradas (mesmo assegurando o investimento).

Claro que para ti se não existir retorno publicitário numa emissão para Alcoutim, pura e simplesmente não têm televisão!

Nessa visão o estado não tem qualquer papel na redistribuição da riqueza e na garantia de igualdade de acesso dos portugueses aos bens essenciais. O que nos devia levar a rejeitar as ajudas da europa: porque metem cá o dinheiro dos Alemães se somos inviáveis enquanto país?
manuel gouveia a 8 de Dezembro de 2009 às 14:22

Claro que para ti se não existir retorno publicitário numa emissão para Alcoutim, pura e simplesmente não têm televisão!

Não mistures as coisas, o sinal pode chegar por várias formas, inclusivamente por cabo. Para além do mais não vejo qualquer justificação para a existência da RTP enquanto estação pública, no fundo presta o mesmo serviço que as privadas...

As privadas não têm a mesma cobertura da RTP, logo existe um serviço que não é assegurado pelas privadas. A programação infantil da RTP 2 é a única com qualidade (canal Panda incluído).

E depois em termos de programação as privadas viram-se condicionadas a seguir a oferta da RTP. Como por exemplo aconteceu com os reality shows ou encenação de tribunais.... A RTP teve um papel activo na promoção da qualidade em TV e sua democratização (as minorias apenas encontram aqui voz), o que faz todo o sentido uma vez que a TV pública e as privadas se devem complementar e não disputar sobre o mesmo mercado!

Os programas tidos como necessários ao serviço público poderiam em meu entender ser contratualizados mediante concurso aos operadores privados. O serviço seria prestado, diminuindo os custos sem necessidade de manter a RTP no sector empresarial do Estado. A RTP deveria ser privatizada.

Mas o serviço publico já está contratualizado com a RTP. Não é fácil mudar uma vez que a SIC ou a TVI não dispõem de centros de produção no Porto, Funchal ou Ponta Delgada, sem falar nas delegações. Se mudássemos o serviço para a SIC, esta teria que realizar esses investimentos (pagos novamente pelo estado).

Recordo-te que a RTP tem sido gerida pelos melhores gestores privados portugueses!

Não é fácil mudar uma vez que a SIC ou a TVI não dispõem de centros de produção no Porto, Funchal ou Ponta Delgada, sem falar nas delegações.

-Tantos centros de produção para um país tão pequeno? Não haverá aí algum desperdício de meios?

Meu caro, o país não é Lisboa e os centros da Madeira e Açores são uma realidade que decore do seu estatuto autonómico... se reparares existem também os parlamentos regionais. O que me dizes a isso?

Na realidade o centro do Porto não é um desperdício uma vez que a RTP assegura vários canais em simultâneo o que exige vários estúdios a trabalhar em simultâneo e nesse sentido não fica muito caro ter estúdios no Porto.

Mesmo assim o espaço dedicado às notícias é partilhado pelos diversos canais, incluindo a RTP N (nesta matéria não existem recursos alocados em exclusivo).
manuel gouveia a 8 de Dezembro de 2009 às 19:27

O que é certo é que estas empresas, com as administrações partidarizadas- há que pagar-lhes com tachos- são mesmo um sorvedouro de dinheiros públicos - de ano para ano crescem as derrapagens. Algumas onde até se justifica a pertença ao Estado, deveriam estar fora da órbita dos partidos, que tudo contaminam, e serem frequentes e rigorosas as auditorias.
Cristina Ribeiro a 8 de Dezembro de 2009 às 17:55

- A maior parte dos programas são idênticos aos dos canais privados (selecção de Portugal). As estrelas bem pagas circulam entre todos os canais. Do Estado somente a RTP2.
José Manuel Faria a 8 de Dezembro de 2009 às 17:55

Concedo que a RTP 2 seja um canal de serviço público, pessoalmente penso que o governo poderia comprar tempo de antena aos privados sem necessitar manter uma estação, mas mesmo que esteja errado, todos concordamos que os programas das estrelas não são serviço público.

O problema será a presença dos privados na gestão de empresas publicas?
Daniel João Santos a 8 de Dezembro de 2009 às 19:29

O problema são mesmo as empresas serem públicas.

Armando Vara vai ser entrevistado pela Judite de Sousa e não percebes tu para que serve uma televisão na mão do PS estado!
manuel gouveia a 8 de Dezembro de 2009 às 20:38

Reduziste a discussão à RTP, vais-me obrigar a escrever um post sobre a televisão pública.

Pois já me arrependi!...
manuel gouveia a 8 de Dezembro de 2009 às 22:14

Trabalho numa empresa de trasnportes publica e com a grande experiencia que tenho e de bom conhecedor do sector, podes ter a certeza que se a mesma fosse privatizada, os custos para os seus clientes aumentariam em flecha na hora da sua privatização, e a formação e qualidade do serviço desempenhado pioraria.
São serviços que i,plicam grandes gastos na formação de pessoal, algo que não iria interessar a quem quisesse comprar essas empresas.
e mesmo privatizando a sua exploração e/ou manutenção, a qualidade e a segurança nunca seria a mesma.
pode não parecer, mas qq trabalhador do setor dos transportes, sejam publicos ou privados, confirmam a minha opinião.

abr...prof...
Nuno Raimundo a 9 de Dezembro de 2009 às 00:03

Tenho sérias dúvidas que assim seja, mas em qualquer caso tudo deve estar enquadrado numa lógica de custo/benefício, não é aceitável criar o melhor sistema de transportes do mundo a custo reduzido para o utente e depois apresentar a factura ao universo dos contribuintes...

António,

"Para que servem as empresas públicas?"

No Brasil servem como "cabide de emprego..."
de parentes e amigos dos "políticos."

E o contribuinte serve para pagar os gordos salários dos associados no poder.


(a)braços,flores,girassóis..:)
Lampejos a 9 de Dezembro de 2009 às 01:28

Cenário idêntico no Brasil e Portugal.

Aquilo só é público para receber as chamadas compensações, porque de resto o sector empresarial do Estado (assim como o local) já é (supostamente) gerido como privado.
Se calhar, e sabendo da dívida da MOTA-ENGIL, querem andar à compita!
Ferreira-Pinto a 9 de Dezembro de 2009 às 12:35

Se calhar, e sabendo da dívida da MOTA-ENGIL, querem andar à compita!


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