-Quando a luta política aquece no continente, Alberto João Jardim gosta de dizer umas banalidades para que não o esqueçam. Desta vez lembrou-se de tentar consagrar na Constituição a proibição do comunismo, à semelhança do nazismo, a meu ver faria sentido a proposta inversa, não é com proibições que uma ideologia, por mais perversa que seja, deixa de existir, e prefiro mil vezes conhecer a realidade a viver na ignorância. Para cúmulo, a maior vitória que obtemos diariamente sobre os inimigos da Liberdade, é conceder-lhes o direito de viverem em paz, sob um sistema que gostariam, mas não conseguem destruír.