La démocratie donne toute sa valeur possible à chaque homme, le socialisme fait de chaque homme un agent, un instrument, un chiffre. - Alexis de Tocqueville
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Jul 09
publicado por António de Almeida, às 12:09link do post | comentar

    -A legislatura que agora termina não deixa saudades, foram anos perdidos pelo país. Se tivesse de resumir a governação do engº José Sócrates numa só palavra, seria a mentira, logo desde o ínício, com o bizarro episódio do défice estimado, apenas possível graças à cumplicidade do governador do Banco de Portugal. De então para cá, a mentira continuou imagem de marca, basta relembrar o Magalhães que era um computador genuinamente português, que afinal não passava do PC Classmate, o relatório da OCDE, que afinal havia sido encomendado segundo os parâmetros, os painéis solares que são apenas bombas de calor, etc. Também a propagada capacidade de decisão está manifestamente exagerada, o aeroporto da Ota passou para Alcochete, o TGV deixa muitas dúvidas, a reforma da saúde foi abandonada, cedendo à crítica interna de Manuel Alegre, o simplex continua pouco simplex, a reforma da administração pública está por fazer, na educação foi comprada um guerra sem resultados práticos, e para cúmulo os impostos até subiram. Pior, a despesa corrente do Estado está completamente descontrolada, consumindo hoje metade da riqueza nacional, e como se não bastasse, o endividamento atinge níveis insustentáveis, com tendência de crescimento. A tudo isto, e já não é pouco, adicionemos episódios pouco dignificantes para um estadista, licenciatura, Cova da Beira, casinhas da Guarda, Freeport, poderá obviamente existir alguma má vontade, calúnia e oportunismo para alguém orquestrar uma campanha negra, mas será tudo mentira? Portugal precisa urgentemente de mudar o rumo, e terá a 27 de Setembro uma hipótese para o efeito, e recuperar alguma da credibilidade perdida.

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Tudo muito certo, mas não existem anjos e 'anos perdidos' também o foram os anteriores. Décadas.
Muitas, muitas décadas...
Acho até que séculos...
A questão talvez seja endémica.
Só mudando de povo, o que é impossível. Ou emigrando, o que não é muito viável (falo de uma nação, não de indivíduos) .
Como nos bailaricos populares, a malta dirá: "Virou!"; trocam-se as posições mas a música é das modernas, ritmo computadorizado, quase igual à anterior.
Imaginar dar uma guinada mais valente é utópico (e, de alguma forma - realista e ajuizada - ainda bem! Livra!)
O riso é o melhor remédio.
E no fundo, queremos é que alguém tome conta disto e não chateie muito, como sucede com as administrações de condomínio...
Margarida a 2 de Julho de 2009 às 14:02

Tem absoluta razão no que diz, mas quero acreditar que estamos cada vez mais exigentes, o que levará a prazo, à subida de qualidade dos políticos, todos eles...

Ó António! Que bonito perceber que, apesar de tudo, ainda existem sonhadores...
E depois eu é que sou a 'romântica'...
... mas está certo: há que ter esperança.
Há que desejar, pelo menos, sempre melhor.
Tem razão; agora estava a ser excessivamente cínica e isso nem é nada meu.
Margarida a 2 de Julho de 2009 às 14:47

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