La démocratie donne toute sa valeur possible à chaque homme, le socialisme fait de chaque homme un agent, un instrument, un chiffre. - Alexis de Tocqueville
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Abr 09
publicado por António de Almeida, às 17:18link do post | comentar

    -Discordo totalmente da proposta do PS, ao que parece o PSD também já terá em tempos feito apresentado uma igual, de fixar em 12 anos a escolaridade obrigatória. A liberdade pressupõe o respeito por alunos que legitimamente não queiram estudar, mas o Estado teima em decidir o que é melhor para nós. Infelizmente não faz o que deveria, aumentar o grau de exigência necessário para concluir os diferentes ciclos com aproveitamento.


Parabéns pela referência no público.
Cimeira inútil
José Manuel Faria a 22 de Abril de 2009 às 17:37

Obrigado pelo aviso.

Quantos anos de escolaridade obrigatória deveriam existir para ti? Começo a desconfiar que a tua noção de paraíso existe, só que está em África.
manuel gouveia a 22 de Abril de 2009 às 18:56

Por norma sou contra obrigatoriedades. Não tenho uma posição fechada sobre o número de anos em escolaridade obrigatória, mas o mímimo possível, certamente que poucos. Não quer dizer que defenda a abertura de portas ao trabalho infantil, se é por aí que queres ir.

Não, confesso que essa não me ocorreu... mas o trabalho das elites fica facilitado com um povo inculto, analfabeto e buçal. Só em África encontrarias tal paraíso.
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Não, confesso que essa não me ocorreu... mas o trabalho das elites fica facilitado com um povo inculto, analfabeto e buçal. Só em África encontrarias tal paraíso. <BR><BR class=incorrect name="incorrect" <a>Páras</A> nos sinais de Stop?

Quem preferir ficar em casa a jogar na playstation, deverá ser encarcerado numa escola-prisão? E se continuar a não ir à escola, vais dar-lhe o diploma para efeitos estatisticos? E respeito pela Liberdade dos outros, não existe? Estás a precisar de ler os livros que recomendei.

A vida em sociedade não pode ser um só fazer o que me apetece... e tu não cumpres as regras que te desagradam?

Pois eu até acho bem, isto se acompanhada por outras medidas.
Daniel João Santos a 22 de Abril de 2009 às 21:55

meu caro com a educação e a liberdade vem o desenvolvimento do pais, quanto maior for o indice educacional da população maior será o seu desenvolvimento
joao costa
joão costa a 23 de Abril de 2009 às 03:27

Se não fosse obrigatório e não houvesse multas, ainda hoje a maioria dos motards circularia sem capacete e os cintos de segurança seriam acessórios para betinhos.
Com formação escolar terminada no 9º ano que Formação tem uma pessoa para acrescentar valor ao trabalho que venha a desempenhar e qual a qualidade desse trabalho?
A questão da exigência e aproveitamento efectivo é uma questão paralela. Não tem de ser uma coisa ou outra.
Se for a altura para apostar na educação, aposte-se. E lutemos para que hajam efectivamente alternativas formativas para todas as pessoas e para toda as necessidades da sociedade. Necessidades essas que ainda estão "ocultas" pela cultura. Hoje, qualquer pessoa trabalha num café ou numa mercearia mas o caminho não pode ser esse. O caminho estratégico tem de ser o enriquecimento cultural. Uma sociedade pouco culta é pouco exigente e aceita uma mercearia com os caixotes da fruta desorganizados pelo chão - vende-se à mesma, porventura mais barato, e vai dando para desenrascar! Uma sociedade culta orgulha-se de ser organizada, de ter serviços de qualidade, de ser eficiente e esta questão aplica-se desde a mercearia mais pequena até à maior empresa.
Os governos são um dos maiores actores nas alterações culturais e louvem-se as medidas que são sentido do progresso! A fatal sincronização com os ciclos eleitorais já não é nova...tem-se revelado um mal necessário desta forma de democracia.
Carlos a 29 de Abril de 2009 às 14:20

Estou inteiramente de acordo com o que afirma, a aposta no ensino deve ser estratégica, tudo bem, mas a questão é a obrigatoriedade. Quem quiser faltar às aulas para ficar em casa a brincar na playstation, vai preso? vem alguma brigada para o conduzir à escola de forma forçada?

Será que somos todos iguais? nem as máquinas que saem das fábricas são todas iguais: algumas saem da linha de fabrico com defeito. senão para que serve o controlo de qualidade?

As reprovações nas escolas públicas vão ser gradualmente banidas e a tendência será a de que ao fim de 12 anos de escola todos os alunos possam ter o 12.º ano de escolaridade, fazendo subir com isso os índices de escolarização dos portugueses. O nível de conhecimentos adquiridos será inevitavelmente muito baixo, mas o que importa são as ESTATÍSTICAS, e assim Portugal poderá figurar "orgulhosamente" na lista de países com maior número de anos de escolaridade.

O 12.º ano vai ser em breve a escolaridade mínima obrigatória. Embora os jovens passem a sair do sistema de ensino com poucos conhecimentos académicos, pelo menos, enquanto por lá andam também não figuram nas estatísticas dos desempregados, o que também é bom para as tais ESTATÍSTICAS.

Assim, o facto de virem a exibir o certificado de habilitações do 12.º ano deixará em breve de dar qualquer indicação às entidades empregadoras relativamente às reais qualificações dos jovens que então vão sair das escolas e, em consequência, terão que ser as entidades empregadoras a testar os conhecimentos dos candidatos aos empregos que oferecerem. Não começaram já a fazê-lo há algum tempo?

Os alunos que frequentarem as escolas públicas poucas possibilidades terão de atingir os necessários conhecimentos para prosseguirem os estudos. Assim, os pais que desejem para os seus filhos um curso superior terão que começar a consciencializar-se desde já que a escola pública não será o caminho aconselhável para a preparação dos seus filhos, mesmo que sejam crianças inteligentes e interessadas. O ambiente não será o melhor para que tenham sucesso por vários motivos:

1.º) na mesma sala coexistirão muitos alunos com fracos conhecimentos, porque não havendo reprovações, não haverá necessidade de empenho, nem nos estudos, nem na assiduidade às aulas;
2.º) com o fim do ensino especial terão por colegas jovens com deficiências várias: auditivas, de comunicação e até psíquicas;
3.º) nem todos os jovens são iguais: há génios, mais ou menos inteligentes e até jovens com capacidade de aprendizagem muito limitada. Mas a escolaridade obrigatória é para ser conseguida por todos eles. Quem não a conseguir nunca será um verdadeiro cidadão e poderá nem ter acesso a tirar uma simples carta de condução para ser um mero distribuidor de bilhas de gás.
4.º) porque todos os jovens são obrigados a frequentar a escola enquanto menores, mesmo que por ela não revelem qualquer interesse, terão por colegas outros jovens que apenas por lá andam porque o sistema a isso os obriga. Alguns deles utilizam a escola, os colegas e até os professores para se divertirem, gozando-os e boicotando as aulas.

Enfim, o Ensino vai de mal a pior!

Zé da Burra o Alentejano

Zé da Burra o Alentejano a 29 de Abril de 2009 às 15:41

Alguém tem de entregar as bilhas do gás. Mas não defendo o trabalho infantil, antes pelo contrário, apenas quero respeito pelo direito à diferença.

Caro António Almeida

Não sei se sabe que hoje quem lhe entrega a bilha de gás em casa è a mesma pessoa que conduz o veículo de transporta as bilhas (Já não há um elemento específico para a carga e a descarga). Essa pessoa tem por isso que estar habilitada para conduzir o veículo e para tirar a carta de condução deverá possuir a escolaridade obrigatória. Sabe dizer-me se vai deixar de ser preciso?
Zé da Burra a 13 de Julho de 2009 às 09:53

Mais: Enquanto um jovem se encontra na escola, interessadamente e se esforça por conseguir aprender o que os professores e mestres lhe procuram ensinar, esse jovem está verdadeiramente a trabalhar: cumpre horários, estuda e faz exercícios de preparação para a avaliação a que está sujeito. Porém, quando um jovem se desinteressa pelo estudo, esse trabalho deixa de ser cumprido e o pior que pode acontecer a um jovem é ficar ociosamente sem ocupação e a perder o hábito de cumprimento de horários, ordens e dos seus deveres de estudo (trabalho). Esse jovem será mais um candidato a ser um inútil no futuro e irá perder-se para a sociedade com prejuízo também para ele próprio. Para estes jovens, a entrada imediata no mercado de trabalho seria um mal menor, mas, infelizmente, nós seguimos a tradição dos nossos parceiros da CEE e impedimos que isso aconteça até aos 16 anos (logo 18).
Há 40 anos, quando os portugueses emigravam para os países da CEE já lá existia muito desemprego e também muita falta de mão de obra para os trabalhos mais humildes, os que poderiam ser feitos pelos jovens que não queriam de todo estudar. Só que, tal como acontece hoje por cá, recusavam-nos depois de passados vários anos sem nada fazer. Esses trabalhos eram então e são ainda hoje aceites pelos portugueses mais velhos.

O mesmo se passa agora em Portugal: temos muitos desempregados e muitos imigrantes a desempenhar trabalhos que são desprezados pelos nossos jovens: uns porque têm muitos anos de estudo; outros porque se dasabituaram de trabalhar em virtude de terem abandonado a escola muito cedo e terem ficado vários anos sem ocupação.
Zé da Burra O Alentejano a 13 de Julho de 2009 às 10:35

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