Esta escumalha, governará um dia este país. Aliás, você mesmo, aos olhos de alguém, já deve ter sido escumalha um dia. Fica a ideia de um antigo escumalha, da tal geração rasca, que se prepara hoje para substituir a actual geração de políticos, esses sim, muitos deles, escumalha da grossa.
Cumprimentos,
André R.
Anónimo a 13 de Novembro de 2008 às 17:44
Também fui estudante e protestei. Nunca atirei ovos. A geração rasca, assim apelidada por Vicente Jorge Silva e não por qualquer governante, mostrou o rabo à ministra (Manuela Ferreira Leite), mas não tentou agredir ninguém. Não estou contra os protestos, estou mesmo é indignado com as tentativas de agressão, o que é bem diferente.
Bom entre mostrar rabos e atirar ovos...enfim mas isto sempre aconteceu só agora é que se está a falar disto n sei porquê. Não é novidade nenhuma. Mas também em chelas o que queriam?
Quem teve direito a ver os rabos de vários estudantes foi Couto dos Santos, que antecedeu Manuela Ferreira Leite. A Manuela Ferreira Leite, um estudante pôs o pirilau de fora e acenou com ele. Foram estes que receberam o epíteto de "geração rasca".
boa memória a 13 de Novembro de 2008 às 21:59
O que se passa é que esta geração que governa é tão mais rasca relativamente à anterior como as gerações de estudantes correspondentes mas num grau inversamente proporcional, ou seja, por esta geração de estudantes estar de olhos bem abertos é que os energumes que chupam este país estão a receber aquilo que mereçem. Oxalá este seja só o começo da revolução dos ovos e que esta seja, ao contrário da revolução dos cravos, para todos!
está quase!!! a 13 de Novembro de 2008 às 20:21
Atiram ovos ?? Só ???
Todos os socialistas e comunistas lembram com saudade o Maio de 68.
Na altura, viravam carros, apedrajavam lojas, etc.
"Eram tempos democraticos...dizem..."
agora não se pode atirar um ovo ???
Tenha dó.
conta a 13 de Novembro de 2008 às 17:55
Exactamente, quem se tem mostrado escumalha é este governo!
Este governo devia ter vergonha do estado do país e demitir-se.
teresa freitas a 13 de Novembro de 2008 às 17:55
Essa escumalha de que fala é produto deste protótipo de educação. Essa escumalha de que fala é sinal evidente que no universo da Escola não são apenas os 85% dos docentes que temos no país que estão contra este Ministério da Educação. Essa escumalha de fala não poderá ser ainda presente às autoridades porque são criancinhas! Essa escumalha de que fala não é mais do que o reflexo da escumalha das medidas que orientam e governam este país. A senhora ministra e seus secretários são cada vez mais "analfabetos políticos" para utilizar uma expressão já célebre utilizada há uns dias atrás...
Cumprimentos e saudações pelo blogue
jaime a 13 de Novembro de 2008 às 18:05
Há de facto muita escumalha por aí.
Vamos a identificá-la:
Por onde começamos?
Por cima ou por baixo?
luiz pinto a 13 de Novembro de 2008 às 18:12
Caro António Almeida,
Não gostei mesmo foi do seu outro post sobre Fafe, em que estabelece uma ligação directa entre a avaliação de professores e os protestos dos alunos, insinuando que estes foram manipulados por aqueles. Isso não é sério, nem é justo, simplesmente porque carece de comprovação.
Pato a 13 de Novembro de 2008 às 18:15
-Ou me interpretou mal ou talvez não tenha sido claro, nunca procurei estabelecer ligação directa mas sim indirecta, claro está que o clima decorre em grande parte da crispação pela teimosia da ministra sobre a avaliação, mas não confere a ninguém o direito de atirar ovos, professores ou alunos, comportamento próprio de trogloditas. Expressei a minha solidariedade a Maria de Lurdes Rodrigues, e fá-lo-ei a todos quantos sejam agredidos, políticos, desportistas, artistas, seja quem for. Tomos temos o dever de lutar pelas nossas convicções, mas há outras formas neste caso, greves, manifestações, nunca agressões. Para mais acaba sempre por se virar o feitiço contra o feiticeiro, a opinião pública tende a ficar ao lado da vítima, somos um país que venera o coitadinho.
Caro António Almeida, resolver a crispação gerada por este governo no sector da educação seria bem fácil. Bastaria para tal implementar um modelo semelhante aos praticados nos nossos parceiros europeus, nomeadamente Espanha, França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Dinamarca e mesmo a Finlãndia, entre outros. Não é difícil de os conhecer, basta pesquisar um pouco, já que vivemos na sociedade da informação. Variam ligeiramente, mas apresentam muitos pontos bastante semelhantes. Bastaria, portanto, ir por aí em termos de modelo de avaliação, de progressão na carreira, de horérios praticados... Que eu saiba, os professores são, aí, bastante acarinhados e não "professorzecos". A questão, meu caro, é que essa política não pouparia tostões. E aí está todo o busílis... Educação? Desde quando este governo se preocupou com a educação? Posto isto, tendo em conta a malevolência do governo e do ministério, não posso afirmar que os ovos não me deram um certo prazer, porque bem merecidos. Esta malta está apenas a colher os frutos do facilitismo a todos os níveis. Bom, há por aí coisas bem mais graves do que a questão dos ovos... Ou já nos esquecemos das ameaças de Loureiro dos Santos, habitualment tão ponderado? Certamente que se passam coisas que desconhecemos. E este governo autista é um perigo. Pena que os portugueses, tão facilemente manipuláveis, não se apercebam do descalabro geral... Saudações.
Jorge a 13 de Novembro de 2008 às 20:58
-Caro Jorge, se por acaso ler uma série de posts anteriores verificará que tenho defendido a alteração do actual sistema de avaliação, desde que garantido o pressuposto que existirá avaliação. Mas por muito que critique o actual governo, jamais me passaria pela cabeça recorrer sequer ao insulto, quanto mais à agressão, e aqui é que critico e apelido estes acontecimentos com adjectivos pouco meigos, como referi abaixo, gostaria que o primeiro ministro perdesse a maioria, mas seria incapaz de atirar ovos a quem quer que seja.
AO PREÇO A QUE OS OVOS ESTÃO É UM ACTO DE AMOR
MELHOR FAZEREM UMA BELA OMELETA DO QU ESTRAGAREM OS BELOS E CAROS OVOS NUMA MERDA DE MINISTRA OU SECRETARIA DE ESTADO., PELO QUE É UM BELO ACTO DE AMOR O QUE SE PASSOU
DA-SILVA-LISBOA@HOTMAIL.COM a 13 de Novembro de 2008 às 18:26
Presumo que quando fala da ralé e escumalha que não devia andar à solta se está a referir aos responsáveis do Ministério da Educação, começando na ministra e passando pelos seus Secretários de Estado. Nesse caso estou completamente de acordo consigo, essa escumalha não deve continuar impune.
Anónimo a 13 de Novembro de 2008 às 18:35
Esses gostaria de vê-los severamente punidos nas urnas de voto!
A escumalha passeia-se impune nos milhões e nos Ficheiros Perdidos do BPN, na imposição pura e dura de fardos incomportáveis aos docentes.
Um ovo ou dois e mais uns tomates não definem ninguém nem nos dão o direito de os definir. Fora isso, viva a democracia e a espontaneidade de todos os levantamentos do passado, do presente e do futuro.
Quanto às crianças em arruaça, já estou a imaginá-las por mais tempo nos calabouços em que os assassinos, os corruptos e os ladrões não permanecem de todo nem meio dia.
Não eram crianças Joshua, nem é preciso ir parar a calabouços para aplicar Justiça.
Aplicar a justiça em Portugal é um eufemismo voltemo-nos para onde quer que nos voltemos.
Os estudantes atiraram ovos e tomates, mas lamentavelmente falharam o alvo. Têm de treinar mais. As boas notícias são que com o actual governo as oportunidades não irão faltar.
John a 13 de Novembro de 2008 às 18:53