La démocratie donne toute sa valeur possible à chaque homme, le socialisme fait de chaque homme un agent, un instrument, un chiffre. - Alexis de Tocqueville
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Ago 08
publicado por António de Almeida, às 09:19link do post | comentar

       -Eclodiu um conflito na zona do mar Cáspio, em minha opinião de contornos semelhantes a outro ocorrido há poucos anos nos Balcãs, embora muitos procurem encontrar diferenças, talvez por serem outros os protagonistas. Uma provincia, a Ossétia do Sul, aliás tal como a Abkhasia, cuja população é na maioria Russa, pretende separar-se da Georgia. No conflito anterior, uma provincia Servia, o Kosovo, cuja maioria da população era Albanesa, pretendia separar-se da Sérvia. No actual conflito, o presidente da Georgia, Mikhail Saakashvili defende-se afirmando que enviou o seu exercito, para uma provincia parte integrante do seu território, no conflito anterior, essa era exactamente a argumentação de Slobodan Milosevic, o então presidente da Servia, no conflito actual, a Rússia interveio militarmente, exige a retirada das tropas georgianas, e bombardeou alvos em Tbilissi, no conflito anterior, a NATO interveio militarmente, exigiu a retirada das tropas Servias, e bombardeou alvos em Belgrado, no conflito actual foram atingidas vítimas civis inocentes, os chamados danos colaterais, no conflito anterior idem, inclusivé a embaixada da China, que à época levantou polémica internacional. No conflito anterior, veio a verificar-se que nunca existiu qualquer tentativa de genocídio, mas os EUA ganharam uma base militar, incentivaram a proclamação unilateral da independência do território, e o presidente Servio acabou derrubado, no conflito actual é ainda um pouco cedo para avançar previsões, mas acredito que a Russia irá procurar forçar a independência do território, esquecendo que também estará abrindo um precedente que se poderá virar contra si na questão da Tchechenia, e o presidente da Georgia dificilmente se conseguirá aguentar no cargo, nem lhe valendo os amigos americanos, que não terão problemas em sacrificar um simples peão, num complexo jogo de xadrez.


"No conflito anterior, veio a verificar-se que nunca existiu qualquer tentativa de genocídio"

Qual a base de sustentação para tal afirmação? Eu quase jurava que a tese de genocidio ficou mais que provada. E caro António, o que tem a Abecássia (que sempre foi o objectivo russo) a ver com a Ossétia do Sul - o presidente Saakashvili também enviou tropas para a Abecássia?

"o presidente da Georgia dificilmente se conseguirá aguentar no cargo"

Talvez, mas porquê? Qual o crime do presidente da Geórgia? O de não favorecer os interesses russos na região? O de querer fazer o seu país aderir à NATO? Quer comparar os crimes de Saakashvili (que eu, apesar de tudo, não vejo também com bons olhos) com os de Milosevic ou Sadham Hussein? Os russos vão tirar-lhe o poder com base no quê? Com base numa intervenção de contornos nitidamente inferiores à operação assassina ordenada por Putin na Chechénia?
Jorge A. a 11 de Agosto de 2008 às 21:53

Qual a base de sustentação para tal afirmação?
-A base de sustentação foram vários relatórios, além duma entrevista do embaixador João Cutileiro, a OSCE, e a própria diplomacia portuguesa, por enquanto reticente a reconhecer a independência do Kosovo.
o que tem a Abecássia (que sempre foi o objectivo russo) a ver com a Ossétia do Sul - o presidente Saakashvili também enviou tropas para a Abecássia?
-Aqui nada, dou-lhe totalmente razão, e estamos de acordo, o único ponto comum é ambas serem de maioria Russa, e terem vontade separatista. Obviamente que a Russia está a actuar dum modo cínico, tal como a NATO o fez em relação á Servia, os EUA conseguiram influência nos balcãs, a Russia irá obter o domínio nesta região. Em ambos os casos, mal.
Talvez, mas porquê? Qual o crime do presidente da Geórgia?
-Ter iniciado este conflito, ao que parece calculou mal, ou contava com apoios que não obteve, mas esperava o quê? Atacar a Ossétia passando por cima das tropas russas de manutenção de paz?

-Como acabei agora de ouvir na SIC-N, em relação ao Kosovo, Ossétia, Abcássia, Tchechenia, e outras que se venham a encontrar na mesma situação, não podemos ter 2 pesos e 2 medidas. Mar reitero, só encontro hipocrisia, de todos os lados, os russos estão a aproveitar agora, mas amanhã vão ser eles a protestar noutro lado qualquer.


"Mas reitero, só encontro hipocrisia, de todos os lados, os russos estão a aproveitar agora, mas amanhã vão ser eles a protestar noutro lado qualquer."

Que existe hipocrisia de ambos os lados concordo consigo, já o que não consigo concordar é na analogia que tenta fazer entre a intervenção americana e a intervenção russa. O lado americano, apesar de tudo, fundamenta-se num conjunto de valores em tudo muito semelhante aos meus, já o lado russo, não.

"Obviamente que a Russia está a actuar dum modo cínico, tal como a NATO o fez em relação á Servia, os EUA conseguiram influência nos balcãs, a Russia irá obter o domínio nesta região. Em ambos os casos, mal."

Mal? Qual o motivo da vontade de adesão da Sérvia à UE? A Sériva é hoje mais pró-ocidental que pró-Russa. Se a intervenção americana foi má, o que leva os sérvios a não procurarem apoio naqueles que supostamente estiveram do seu lado? Talvez porque por muito má que tivesse sido a intervenção americana, a mesma garantiu ao povo sérvio uma coisa: a liberdade para escolherem os seus lideres. Pelo contrário, a Rússia, adoraria ter um fantoche em Tiblisi.

"em relação ao Kosovo, Ossétia, Abcássia, Tchechenia, e outras que se venham a encontrar na mesma situação, não podemos ter 2 pesos e 2 medidas."

Nesse aspecto acho que já disse a minha opinião. Sou a favor da independência de qualquer uma dessas regiões, sendo essa a vontade da maioria da sua população. Mas já sobre a intervenção russa e o caminho que a mesma toma (e era a esperada por mim) é outra história. Já agora acrescento que gostava que a Rússia não tivesse dois pesos e duas medidas sobre tal assunto - pelo que continuo sem perceber a insistência em tal argumento.
Jorge A. a 11 de Agosto de 2008 às 22:32

Que existe hipocrisia de ambos os lados concordo consigo, já o que não consigo concordar é na analogia que tenta fazer entre a intervenção americana e a intervenção russa. O lado americano, apesar de tudo, fundamenta-se num conjunto de valores em tudo muito semelhante aos meus, já o lado russo, não
-Também são os meus valores, uma coisa é procurar fazer uma análise, tentando descortinar a lógica russa, outra muito diferente defender os seus (russos), pontos de vista. Por várias vezes afirmei que não defendo a Rússia. Mantenho. Os meus valores são os da democracia, algo que tenho sérias duvidas que exista na Russia, pelo menos como a entendo. Tal como afirmei no início do conflito, a Russia iria utilizar o Kosovo, está a fazê-lo, a UE e a NATO pouco podem fazer, uma guerra com a Russia está fora de questão, mas está oferecido um pretexto á comunidade internacional para que situações destas se repitam, só isso. Tenho dúvidas que seja na Tchechenia, mas que a Russia irá lamentar este episódio, mais cedo ou mais tarde não tenho duvidas. É por isso que falo em hipocrisia, porque é geral, a própria China utilizará estes argumentos se necessário.

Pois é, os santinhos dos americanos foram dar liberdade e democracia aos Iraquianos, eles é que ainda não deram conta. As armas de destruição massiça eram aos pontapés, mas como os soldados americanos são míopes não as encontraram e quanto ao Afeganistão, Vietenam etc e tal, tudo do melhor. Já agora, ainda se lembram de quem treinou o Bin Laden? e qual era a intenção de quem o treinou? A paz, a Democracia a liberdade!!!
Alexandra Figueiredo a 12 de Agosto de 2008 às 01:59

Cara Alexandra,

"Pois é, os santinhos dos americanos foram dar liberdade e democracia aos Iraquianos, eles é que ainda não deram conta."

Em primeiro lugar ninguém afirmou que havia santos aqui. Em segundo lugar o Iraque está melhor agora do que estava antes (bem como o Afeganistão)... e se não estão muito melhor não preciso de lhe explicar porquê, ou preciso? Quem é que anda a praticar atentados para destabilizar cada um dos dois países? Financiados por quem? Pelos americanos, certamente...

"Já agora, ainda se lembram de quem treinou o Bin Laden? e qual era a intenção de quem o treinou? A paz, a Democracia a liberdade!!!"

Era pelo menos pela liberdade do povo afegão (e claro que não só, mas enfim... como disse, não há santos nestes assuntos), nessa altura alvo de invasão soviética - ou a invasão soviética era pela paz, a democracia e a liberadade na região?
Jorge A. a 12 de Agosto de 2008 às 02:51

Provavelmente o Iraque de que você fala não é o mesmo de que todos os dias se fala na televisão... E onde estão as armas de destruição em massa? E porque não vão os defensores dos direitos (des)(h)umanos defender a Georgia? Eu respondo... Porque estão fragilizados; duas frentes de batalha completamente absurdas e um presidente que tem menos cérebro que uma barata. Felizmente lá para Dezembro vai pregar para outra freguesia e acabam-se as festarolas texanas...
RH a 12 de Agosto de 2008 às 10:05

esqueceu um promenor frizado pelo anterior comentador.

Quem são os causadores dos disturbios no Iraque e no Afganistão?

Não leu ou ignorou?
João a 13 de Agosto de 2008 às 04:32

Sou da opinião que houve genocidio, mas penso que o "amiguito" Slidovan vai provar que não houve. Quanto ao Presidente da Geórgia, se houvesse hoje uma sondagem credível em território Georgiano ele já estaria a milhas,,,Quem o colocou lá foram os EUA, por alguma razão uma das principais Avenidas de Tbilissi tem agora a toponimia ; President George Bush
Alexandra Figueiredo a 12 de Agosto de 2008 às 01:51

o mais curioso no meio de tudo é que os argumentos do louco G.BUSH para atacar paises soberanos deram á russia imperial as premissas para a intervenção na defesa da população russa, porque é bom não esquecer que na guerra contra a Servia a comunidade ocidental esqueceu os ataques às aldeias servias levadas a cabo pelos KOSOVARES e pretenderam apenas destruir o território de um aliado histórico da RUSSIA. Mas tudo tem um reverso da medalha e o ataque do louco presidente da georgia foi o mote para o contraataque russo. Já agora que foi a Condoleza fazer à Georgia 1 dia antes da loucura do seu presidente, o msmo que kissinger fez antes da invasão de Timor pela INDÓNESIA?
sagher a 11 de Agosto de 2008 às 23:47

É verdade que isto não é uma questão muito relevante, mas de onde é que será que surgiu o mito que a Ossetia e a Abkhazia têm maioria russa?
Miguel Madeira a 12 de Agosto de 2008 às 00:15

A océtia tem maioria oceta a abkhazia tem maioria russa, mas a maioria dos ocetas, com medo da Georgia pediu nacionalidade russa que lhes foi concedida, não foram forçados mas sentem-se mais seguros na russia do que na Geórgia, o que é cada vez mais compreensivel
Alexandra Figueiredo a 12 de Agosto de 2008 às 01:55

António, agora tu ias descansar. Não há criatura mais twinglyzada que tu. Tropeço em ti aonde quer que vá. Isto não é normal, não pode ser normal. Mas tu lá sabes. Que seja pelo melhor. Assim também venceu e foi grande a Formiga Atómica.

Quanto á posta. O Mar Cáspio está a ferver. Mas também está o Mar Negro. Temo que este seja mais um Pequeno Fim do Mundo. As armas andam nervosas por petróleo e as Máfias não perdoam.

Abraço e feliz twinglyanço.

PALAVROSSAVRVS REX
PALAVROSSAVRVS REX a 12 de Agosto de 2008 às 03:38

Pergunta o energúmeno: "a invasão soviética era pela paz, a democracia e a liberadade [sic] na região?"

Deixa cá ver...
1 - como foi o legítimo governo do Afeganistäo a pedir ajuda, näo foi invasäo... tal como também näo o foi no Vietname

2 - liberdade contra o fundamentalismo islämico, e condiçöes de vida medievais, SIM! mas após 20 anos de "libertaçäo do malvados comunas", veja-se o estado daquela gente...

os EUA säo altamente hipócritas, näo é novo, eis a prova.
näo quiseram "independentizar" a província sérvia do Kosovo-Metóquia? Agora aguentem-se!!!

Este Sacanavile tem de ir a Haia responder pelos 3.000 mortos civis e ataque traiçoeiro a forças internacionais de paz. Entäo começa um genocídio, e vem agora ditar condiçöes? é o que eu digo, o homem anda drogado!
Gervásio a 12 de Agosto de 2008 às 09:34

"a tragédia na Ossétia do Sul não é mais do que uma tentativa falhada da Geórgia que está a custar milhares de vidas e refugiados. Por outro lado, denuncia a atitude pífia dos EUA no conflito.

O último presidente da União Soviética diz que as contas saíram erradas à Geórgia. A blitzkrieg encetada pelos militares georgianos a 7 de Agosto, nos arredores de Tshkinvali, constituiu um ataque desumano e reabre um conflito latente desde 1991, quando os separatistas georgianos decidiram acabar com o processo de autonomia na Ossétia do Sul.

O actual conflito militar na região do Cáucaso resulta ainda de um erro de interpretação por parte das autoridades militares georgianas e do governo liderado pelo presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili, que quiseram «impor-se pela força» na Ossétia do Sul."
Opinião do Gorbachev sobre o tema... achei relevante

Carlos Rocha a 12 de Agosto de 2008 às 15:52

Parece que há promenores que escapam a alguns.

A Georgia não atacou a Russia, a Georgia atingiu uma zona do seu proprio territorio que é inclusive reconhecido pela propria Russia como parte integrante da Georgia.

Depois querem comparar o caso Kosovo com Ossetia do Sul.

O Kosovo é habitado por um povo que SEMPRE viveu naquelas terras.
A Ossetia do Sul é ocupado por um povo que veio da Ucrania, ocupando então um territorio que ja era pertença da Georgia.
João a 13 de Agosto de 2008 às 03:56

Quanto ao Kosovo ter sido SEMPRE habitado por Albaneses recomendo a leitura de :
http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_Kosovo
e de :
http://lamar.colostate.edu/~grjan/kosovohistory.html. Conforme pode comprovar tal asserção NÃO se revela correcta ou pelo menos com tal segurança na argumentação com ênfase nas suas maiúsculas ...
Filipe Santos a 13 de Agosto de 2008 às 17:45

Sobre a Ossetia do Sul na Wikipedia :
~South Ossetia (Ossetic: Хуссар Ирыстон, Khussar Iryston; Georgian: სამხრეთი ოსეთი, Samkhreti Oseti; Russian: Южная Осетия, Yuzhnaya Osetiya) is a region in the South Caucasus, formerly the South Ossetian Autonomous Oblast within the Georgian Soviet Socialist Republic. A part of it has been de facto independent from Georgia since it declared independence[citation needed][clarify] as the Republic of South Ossetia early in the 1990s during the Georgian-Ossetian conflict. The capital of the region is Tskhinvali. (...)

Medieval and early modern period

The Ossetians are originally descendants of the Alans, a Sarmatian tribe. They became Christians during the early Middle Ages, under Georgian and Byzantine influences. Under Mongol rule, they were pushed out of their medieval homeland south of the Don river in present-day Russia and part migrated towards and over the Caucasus mountains, to Georgia[14] where they formed three distinct territorial entities. Digor in the west came under the influence of the neighboring Kabard people, who introduced Islam. Tualläg in the south became what is now South Ossetia, part of the historical Georgian principality of Samachablo[15] where Ossetians found refuge from Mongol invaders. Iron in the north became what is now North Ossetia, under Russian rule from 1767. Most Ossetians are now Christian (approximately 61%); there is also a significant Muslim minority.
(...)
The independence has not been diplomatically recognized by any member of the United Nations except former Soviet nations, – which continues to regard South Ossetia as part of Georgia. Georgia has retained control over parts of the region's eastern and southern districts where it created, in April 2007, a Provisional Administrative Entity of South Ossetia[1][2][3][4] headed by ethnic Ossetians (former members of the separatist government) which would negotiate with central Georgian authorities regarding its final status and conflict resolution.[5]
The United Nations, European Union, Organization for Security and Cooperation in Europe (OSCE), Council of the European Union, North Atlantic Treaty Organization (NATO) and all other countries in the world recognize South Ossetia as part of Georgia. However, the de facto independent republic governed by the secessionist government held a second independence referendum[6] on November 12, 2006, after its first referendum in 1992 was not recognized by the international community as valid.[7] According to the Tskhinvali election authorities, the referendum turned out a majority for independence from Georgia where 99% of South Ossetian voters supported independence and the turnout for the vote was 95%[8] and the referendum was monitored by a team of 34 international observers from Germany, Austria, Poland, Sweden and other countries at 78 polling stations[9]. However, it was not recognized internationally by the UN, European Union, OSCE, NATO and the Russian Federation, given the lack of ethnic Georgian participation and the legality of such referendum without recognition from the central government in Tbilisi.[10] The European Union, OSCE and NATO condemned the referendum. Parallel to the secessionist held referendum and elections, the Ossetian opposition movement (The Salvation Union of South Ossetia) to Kokoity, organized their own elections in which both Georgian and some Ossetian inhabitants of the region voted in favour of Dmitri Sanakoev as the alternative President of South Ossetia.[11]
Filipe Santos a 13 de Agosto de 2008 às 17:51

Caro António de Almeida , os seus valores são os da Democracia, muito bem ...
Para so os EUA são uma democracia ? Ou serão antes um demooligarquia ...?
A eleição de George W. Bush aquando das eleições em que roubou descaradamente o cargo de Presidente dos EUA a Al Gore com base numa fraude eleitoral comprovada por observadores imparciais ?
Ok, a Rússia não é comprovadamente uma democracia dados os comprovados atropelos ás regras democráticas em eleições em que Putin e Medvev se sagram com 80% dos votos .
Mas os EUA serão ? Ou serão antes uma peça no Clube Biderberg da Nova Ordem Internacional do pseudo-liberalismo das Big Corporations ?
Acho que no seu post existe alguma falta de reflexão ... para já não nos indefectíveis pró-americanos e nos também reduccionistas anti-americanos.
Filipe Santos a 13 de Agosto de 2008 às 09:46

Para so os EUA são uma democracia ? Ou serão antes um demooligarquia ...?
A eleição de George W. Bush aquando das eleições em que roubou descaradamente o cargo de Presidente dos EUA a Al Gore com base numa fraude eleitoral comprovada por observadores imparciais ?

-Essa não, os EUA são uma democracia, com defeitos é certo, mas de longe mais avançada que nós. George W. Bush foi eleito com menos votos, é certo, mas foram as regras, aceites á partida, e até agora não alteradas, e olhe que os Democratas já tiveram hipótese com a sua maioria no Congresso de propôr tal alteração. Ainda agora assistimos a uma questão parecida no partido Democrata, Obama vs Clinton, onde primeiro ambos aceitaram não sentar os delegados da Florida e Michigan, e depois quando se percebeu que poderiam ser decisivos, houve quem procurasse reabilitá-los. Mas sem dúvida que apesar de todos os defeitos, os EUA são uma democracia mais avançada que a Rússia, esta sim, mais uma oligarquia, dominada por um grupo de S.Petesburgo. Em qualquer caso nada comparavel á felizmente já extinta ex-URSS, uma praga, uma verdadeira maldição que se abateu sobre a Humanidade.

Meu caro, todos os potenciais Presidentes dos EUA desde Richard Nixon têm que pertencer ao "Governo Sombra Mundial" corporativo do complexo militar-industrial que governa,sem peias, os EUA desde então. Se as regras arcaicas das eleições norte-americanas não são nunca contestadas por sectores influentes do Partido Democrático talvez não seja porque a(s) élite(s) de ambos os partidos 'comerem ' da mesma 'gamelas ' para poderem manter-se no poder ?
Porque é que durante o consulado Regan existiu um grupo influente de congressistas denominado os 'Democratas de Regan" ?
Quem paga as campanhas dos políticos norte-americanos e europeus (salvo algumas honras excepções, nomeadamente nos países escandinavos / nórdicos)?
Para reflexão dos potenciais leitores do seu blog sugiro a leitura do seguinte link / URL : http://www.americanfreepress.net/05_24_03/Bilderberg_Puts_Heat/bilderberg_puts_heat.html
Filipe Santos a 13 de Agosto de 2008 às 10:30

-Cada um acredita no que entende, mas pessoalmente não acredito em teorias de conspiração globalizadas.

Pessoalmente também não acredito em teorias da conspiração globalizadas mas existem FACTOS documentados que comprovam a comparência de determinadas pessoas influentes em cada um dos países ocidentais nas reuniões do Clube Neoliberal Billdeberg / Trilateral. Tais reuniões anuais, com carácter secreto com um núcleo duro permanente e outro concêntrico flutuante de potencias governantes e líderes de oposição dos partidos que se revezam no poder no mundo ocidental está amplamente documentado até por ex participantes, jornalistas não alinhados com os donos dos media dominantes no mundo ocidental, etc etc .
Os factos não são do domínio do crença , esse é o domínio da religião e essa é uma outra história ...
Filipe Santos a 13 de Agosto de 2008 às 17:37

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