La démocratie donne toute sa valeur possible à chaque homme, le socialisme fait de chaque homme un agent, un instrument, un chiffre. - Alexis de Tocqueville
26
Jun 08
publicado por António de Almeida, às 15:21link do post | comentar

       -Portugal tem uma das legislações laborais mais rígidas da Europa e assim irá continuar apesar da contestação da esquerda e da extrema-esquerda. Sobre a durabilidade das convenções passarem a ser de 5 anos, convém relembrar que ainda estão hoje em vigor algumas assinadas nas décadas de 70 e 80, tudo evolui, a realidade altera-se diariamente, mas há quem entenda que a legislação laboral não pode sofrer alterações. Outra falácia é a questão das 65 horas, se forem praticadas numa semana, obrigatoriamente terão de ser descontadas em seguida, as 65 horas servem para promover a competitividade da empresa, fazendo face a uma situação extraordinária, que acontece de forma pontual, porque se fôr sistemática a empresa será forçada a aumentar os seus quadros ou criar turnos, acontece que ao rejeitar por vezes uma solução pontual, a qual não justificaria de forma alguma aumentar os efectivos, coloca-se em causa a própria sobrevivência da empresa, e sem empresa não há sequer emprego. A flexibilidade horária, o banco de horas, irão possibilitar que algumas empresas em dificuldade possam manter as portas abertas, evitando o aumento do desemprego, algo impossivel de entender por parte de sindicalistas ideologicamente preconceituosos, que apenas reconhecem a rua e a gritaria como local e método de negociação. Ontem ouvi alguém afirmar que a maioria dos empresários portugueses deveriam frequentar um curso de gestão na Auto-Europa, para perceberem como se partilham responsabilidades e traçam objectivos com os trabalhadores, sei que muito do nosso tecido empresarial está longe de ser qualificado, mas também os sindicalistas deveriam fazer tal estágio, para perceberem como podem os trabalhadores responsavelmente aceitar uma flexibilidade de horários, congelar salários, recebendo em troca a manutenção do seu posto de trabalho, prémios e outras regalias quando atingem as metas que de comum acordo se propuseram alcançar. O que afasta cada vez mais os trabalhadores da sindicalização são os sindicalistas que defendem coutadas, preocupados apenas com direitos adquiridos há mais de 20 anos, negociados numa época em que as maiores empresas operavam em regime de monopólio, com capitais exclusivamente publicos. Por isso sempre estiveram contra as privatizações, estão contra reformas na educação, saúde ou administração, sabem que uma vez implementadas as reformas a coutada tende a diminuir, por ironia estarão até daqui a uns anos a defender as alterações que agora serão implementadas na legislação laboral. Ainda é contudo cedo para fazer o balanço do Código, tem erros como anteriormente afirmei, esperemos para ver o resultado que sai da A.R. orgão de soberania ao qual cabe a tarefa de legislar, por agora apenas foi alcançado um acordo em sede de concertação social, e uma proposta de lei em Conselho de Ministros.


Eh pá, que grande chucha que você é!!! Por causa de tipos como você é que este país está miserável. Sabe o que é que você e os seus "camaradas" chuchas andam a fazer? Eu digo-lhe meu caro... andam a defender patrões que vivem vidas milionárias e pagam salários de miséria! E que ainda dizem que não são competitivos. Talvez meu caro, se esses pulha que você defende aqui, e que estão representados pelas associações patronais na concertação social, talvez se estes pulhas prescindissem de riqueza para eles mesmos, a reinvestissem, e pagassem melhor a quem, com o seu trabalho, lhes dá o lucro, talvez os problemas deste país se resolvessem. Infelizmente não o fazem. Andam de BMW, Porsche e upa upa, têm propriedades q valem milhões, fazem viagens onde querem, frequentam clubes selectos e gastam milhares de euros numa só refeição, enquanto empregados seus fazem continhas, desesperados para ver se conseguem ou não conseguem ter pão na mesa até ao fim do mês.

São pulhas daqueles que o PS defende, e você também, porque vocês são uma cambada de liberais, vendidos ao capital. De socialistas não vos resta nada de nada meu caro.

Se um dia houver uma revolução neste país, e oxalá que sim, aposto que ninguém irá admitir alguma vez ter votado no PS, com medo do que daí possa advir. O mal que este governo fez a este país irá perdurar por gerações, e oxalá você e os seus descendentes o venham a sentir na pele, para que depois então dêem valor a quem é usado, chulado, e deitado ao lixo, neste país.
Ricardo Ventura a 26 de Junho de 2008 às 16:05

-Socialista eu? Já me acusaram de muita coisa, mas de socialista ainda não.

Simplesmente concordo com sr ricardo ventura.
Afonso a 26 de Junho de 2008 às 16:49

Como vê, o conceito de "socialismo" está em franca evolução, António!
Azurara a 26 de Junho de 2008 às 17:57

-Ontem foi reacionário, hoje foi socialista, neo-liberal já se tornou um clássico, estou á espera que chegue cá ao burgo a classificação de neo-con.

Interessante que mesmo com uma das legislações laborais mais rígidas da Europa, há tantos empregadores que fazem o que querem...dezenas de empresas onde os trabalhadores fazem em média 12 horas/dia, muitas vezes 15h, Sábados, Feriados etc, contra ameaças de despedimento, a maioria sem receber as horas extraordinárias. Basta ver tantas empresas de consultadoria informática (que até é uma área privilegiada, imagine-se as outras..).
É preciso ser-se muito pouco inteligente para acreditar que as empresas usariam apenas as tais 65h, pontualmente. Já assim as usam, de forma não pontual e ilegal, sem sofrerem qualquer penalização.
É também preciso ser-se muito burro para acreditar que o ser humano produz trabalho de qualidade com horários de 65 h semanais, sejam pontuais ou não. Mas para a maioria das empresas portuguesas, a qualidade é um factor pouco importante, que mais não seja porque os portugueses contentam-se com pouco. Basta ver o governo que temos e o estado de iliteracia da população.

A civilização não precisa de mais horas de trabalho, precisa sim de menos horas de trabalho, para que as pessoas se dediquem mais à cultura, formação, desporto, família, para termos futuras gerações mais cultas, formadas, éticas e produtivas.

Os empregadores devem sim, procurar a formação dos seus empregados e exigir mais qualidade em detrimento da quantidade. Infelizmente a classe dos empresários em Portugal, detém uma grande quota no que diz respeito à falta de inteligência, falta de visão estratégica que vá para além de aumentar o seu lucro pessoal, falta de criatividade, e falta de ética, como é que querem ter empregados melhores?
Giga a 26 de Junho de 2008 às 21:05

-Com uma legislação adequada, tribunais que aplicassem justiça de forma célere, talvez muitos empregadores passassem a empregados num ápice, a cultura do facilitismo e do chico-espertismo nada tem que ver com legislação laboral. Náo por acaso cito o exemplo da Auto-Europa.

-Caro João Silva, apaguei o seu comentário porque não permito linguagem ofensiva e insultuosa. Como pode constatar pelas pessoas, e são várias que discordam das minhas posições, todas as opiniões sõa bem vindas neste espaço que considero livre, mas não ultrapassando os limites da boa educação.
António de Almeida a 27 de Junho de 2008 às 12:44

mais sobre mim
Junho 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9





comentários recentes
comunismo=fascismo
Gostam de falar sobre os mamarrachos mas esquecem ...
Muito Bom post. Realmente, este flagelo agrava em ...
Muito Bom post. Realmente, este flagelo agrava em ...
A Censura anda muito activa nos comentários dos bl...
Posts mais comentados
pesquisar neste blog
 
arquivos
links
blogs SAPO