-No início da carreira os trabalhadores são forçados, sem qualquer opção de escolha, a contribuir com parte do salário para financiar uma segurança social pública. Em troca esperam receber, algures no futuro, uma pensão que lhe permita manter um nível de rendimentos mínimo, de acordo com as entregas efectuadas. Em nome da chamada universalidade e solidariedade geracional, saem todos a perder, parte das verbas são absorvidas em custos com o funcionamento do próprio Estado. Para cúmulo, o sistema assenta numa base fraudulenta, uma vez que o Estado, não satisfeito com o papel de árbitro e jogador em simultâneo, ainda altera a regra do jogo em seu favor, sempre que tal lhe for conveniente. A diferença entre a segurança social pública e um esquema de Maddof, certamente inspirado na pirâmide de Carlo Ponzi, reside na cobertura legal da primeira...