-Ninguém pode gastar mais que aquilo que produz. O princípio é válido para particulares, empresas e até Estados, claro que poderemos sempre recorrer ao crédito, mas as dívidas terão sempre de ser pagas. Um país, a República da Irlanda, optou por medidas drásticas, consciente que terá de reduzir o seu endividamento, quando é expectável uma subida das taxas de juro, o que equivale a dizer tornar mais caro o preço do dinheiro, a médio prazo. Em Portugal continuamos a brincar aos investimentos públicos que endividam o país mas enriquecem as empresas do regime, como aeroportos, pontes, TGV e auto-estradas, aumentamos salários, o mínimo e não só, sem atender à viabilidade das empresas, porque teimamos em não emagrecer o Estado. Porque os contribuintes europeus não estarão dispostos, e bem, a pagar os disparates dos nossos governantes, caucionados pela inconsciência de quem os elege, o mais certo será um destes dias sermos corridos do Euro, a par da Grécia e talvez até da Espanha...