-Inspirado no péssimo exemplo do tirano Chavez, Manuel Zelaya tentou forçar um referendo para prolongar o mandato. As forças armadas, o Tribunal Constitucional e o parlamento removeram o potencial ditador do poder, nomearam um governo de transição e asseguraram a realização das eleições na data prevista. Não se ouviram até ao momento protestos de fraude, mas alguns governantes da América Latina, entre os quais Lula da Silva, o mesmo que na passada semana se passeou ao lado de  Ahmadinejad sem dizer uma palavra sobre a mega fraude que foram as eleições no Irão, insistem em não reconhecer legitimidade ao processo eleitoral nas Honduras. Como os percebo!

O Governo de Dubai não garantirá a dívida do conglomerado público Dubai World, fortemente endividado, afirmou hoje o director do departamento financeiro do emirado, Abdel Rahman Al Saleh.
 

   -Obviamente que um fogo não se deve tentar apagar um fogo atirando-lhe com gasolina. A Dubai World terá de cair para o mercado funcionar, mas será a única forma para evitar casos idênticos no futuro. Quem estiver exposto ao risco, como diria alguém, paciência, é a vida!

   -Luís Figo soma e segue, primeiro o seu rosto permaneceu associado ao BPN durante anos, depois vieram os investimentos no Dubai e mais recentemente o apoio a José Sócrates nas últimas legislativas.

  -Durante a campanha eleitoral o Partido Socialista prometeu até à exaustão não aumentar impostos. O executivo tem sempre desmentido as denúncias da oposição que o Código Contributivo representa um encapotado aumento de impostos. Agora que a A.R. aprovou o fim do disparate, o governo alerta para o perigo de desequilíbrio das contas públicas. A conclusão a retirar é óbvia, estava a ser contada uma mentira aos portugueses.

   -A suspensão do Código Contributivo por um ano representa uma derrota política para o governo, mas uma boa notícia para os portugueses, já que o mesmo não passa de um encapotado aumento de impostos. Esperemos que a oposição também seja capaz de suspender o inenarrável PEC, aliviando as PME da asfixia que diariamente as sufoca.

   -Jorge Bacelar Gouveia foi cabeça de lista pelo PSD no círculo de Faro, tendo sido eleito deputado faz amanhã 2 meses. Desconheço como irá conseguir tempo que lhe permita conciliar o necessário trabalho político a realizar junto dos eleitores no Distrito que o elegeu, com a liderança da Distrital de Lisboa do PSD, a que se candidata, caso vença o actual presidente Carlos Carreiras, para em nome da verdade combater o que classificou de práticas pouco sãs de votos combinados e de sindicatos de voto. Entre os seus principais apoiantes estão António Preto, Helena Lopes da Costa e José Pacheco Pereira.

  -Apenas a eventual eleição de um Presidente da República demasiado radicalizado à esquerda me fará votar Cavaco Silva nas Presidenciais 2011, de contrário o mais certo será abster-me. Com o passar dos anos estou a ficar um pouco farto de figuras bafientas e tralha intriguista, que permanece sempre, mesmo quando algo muda.

   -Enquanto o mundo aguarda pela cerimónia de atribuição do Prémio Nóbel da Paz, a administração Obama recusa assinar proibição de minas terrestres...

  -Uma curta-metragem a merecer uns minutos de atenção.

Via A Regra do Jogo

  -Tenham presente que nem tudo o que à primeira vista parece, é!

Um erro de diagnóstico dos médicos fez um belga passar 23 anos preso a uma cama, já que se pensava que estava em coma. Rom Houben escutava e ouvia tudo à sua volta, mas não conseguia comunicar.
Quando tinha 23 anos, o antigo estudante de engenharia sofreu um acidente rodoviário que o deixou completamente paralisado. Só há poucos meses é que foi provado, através de exames com aparelhos de tomografia, que o cérebro funcionava de maneira normal.
 

   -Enquanto espera pelo exílio dourado no BCE, o comissário político do PS sr Governador do Banco de Portugal falando a título pessoal, procurou fazer mais um frete abrir caminho ao governo para uma medida impopular, apontando a inevitabilidade do aumento de impostos em 2011. Poderia ter defendido a redução da despesa do Estado, começando no verdadeiro regabofe que alimenta os boys titulares do cartão partidário através de nomeações de confiança política, o que seria possível diminuindo o peso da administração, ou alertar para o endividamento excessivo destinado aos mega investimentos, mas prefere o caminho mais fácil, pedir sacrifícios a trabalhadores e empresas, o costume.

   -O comissário político do PS que governa o Banco de Portugal defendeu uma moderação salarial para 2010 e apontou para inevitabilidade de aumentar impostos durante a presente legislatura, como forma de controlar o défice. Acontece que os portugueses, particulares e empresas, se encontram já asfixiados por uma insuportável carga fiscal, pelo que mais impostos significariam retrair ainda mais a actividade económica. O único caminho viável passa por diminuir a despesa pública e não procurar aumentar receitas, assumindo as necessárias consequências.

   -Causa alguma perplexidade ver pessoas que me habituei a respeitar, com carreiras académicas ou profissionais alicerçadas por um percurso de rigor e exigência, virem a terreiro defender o actual estado de trafulhice que nos (des)governa. As escutas das conversas telefónicas entre José Sócrates e Armando Vara podem não conter matéria relevante que constitua ilícito criminal, mas são muito relevantes sobre a forma como empresas públicas ou participadas são utilizadas para fins políticos. Desde o financiamento da campanha do PS para as legislativas ao negócio da PT com a TVI, passando pela preocupação com a situação financeira do "amigo Joaquim", que por sinal é o patrão do prestimoso Marcelino, muito haverá para esclarecer os portugueses. Mas pelos vistos há muito quem pretenda destruir as gravações, fazer de conta que nada disto existiu, e continuar a viver um conto, como se Portugal fosse um país das maravilhas.

  -O Tomar Partido era uma das minhas visitas diárias na blogosfera, habituei-me a ler e respeitar o Jorge Ferreira com quem recentemente tive o privilégio de escrever no Novo Rumo. Faleceu hoje. Descanse em paz. À família sentidos pêsames.

   -O negócio futebol é gerido pela FIFA, multinacional Suíça, que partilha com a International Board o controlo sobre as regras do jogo. De quatro em quatro anos a empresa promove o seu maior evento à escala planetária, o Campeonato do Mundo, disputado presentemente por 32 federações nacionais, distribuídas pelos Continentes. Para obter o máximo retorno do  investimento, a organização tem todo o interesse na presença das selecções e jogadores mais mediáticos, não hesitando alterar ou fazer tábua rasa das mais elementares regras de decência, só assim se compreende que na zona europeia tenha sido decidido atribuir o estatuto de cabeça de série às 4 selecções melhor qualificadas no ranking, para o sorteio do play-off, o objectivo claro está era evitar um qualquer precalço à França e Portugal, no nosso caso motivado pela necessidade de assegurar a presença de Ronaldo, a transferência mais cara de sempre na História do futebol. Acontece que a bola é redonda, jogam 11 contra 11 e por vezes acontecem surpresas. Em pleno Stade de France a Rep. Irlanda esteve a um pequeno passo da África do Sul, mas o árbitro convenientemente não viu a mão na bola de T. Henry, esta é uma das razões pela qual os hipócritas dirigentes do futebol recusam introduzir novas tecnologias, um árbitro de bancada teria alterado a injusta decisão que mandou os irlandeses para casa. Apenas em Dezembro, apuradas as selecções, a FIFA irá decidir os critérios para a designação dos cabeças de série, mas vai já avisando que o ranking de Novembro não será levado em consideração, pouco importa a coerência com o critério seguido em 2006, mas que para além dos óbvios país organizador e campeão do mundo em título, África do Sul e Itália respectivamente, os habituais Brasil, Argentina, França e Alemanha, este ano com a intrusão da Espanha, não se encontrem entre si, por forma a evitar eliminações prematuras e consequentes quebras nas audiências televisivas. Percebo totalmente a estratégia, até concordo com ela em termos empresariais, mas não utilizem termos como verdade desportiva ou fair-play.

  -Desconheço se Luís Figo terá recebido ou não dinheiro em troca do apoio a José Sócrates nas últimas legislativas, nem tão pouco atribuo grande importância ao facto. Mas já que se fala tanto em carácter, recordo um post que na altura escrevi sobre uma faceta menos divulgada de tal personagem. Obviamente já me interessa saber caso se confirme, se alguma empresa pública ou participada serviu de intermediária neste ou qualquer outro apoio de personalidades ao PS. Representaria uma promiscuidade intolerável entre Estado e Partido, própria de regimes ditatoriais.

  -A Margarida não oferece bolo, não importa, nem sou grande apreciador, mas o champagne vai por conta cá da casa. Parabéns pelo 2º aniversário.

   -Pela segunda vez este ano o governo altera o O.E., à terceira será de vez, ou ainda teremos mais uma rectificação até final do ano? Como tenho vindo a escrever, as previsões, uma espécie de Sócrates no país das maravilhas, estavam erradas, o objectivo era mesmo esconder a realidade dos portugueses. O truque consistiu em criar uma ilusão de optimismo nas receitas e racionalidade nas despesas, mas a verdade é como o azeite...

   -Para lá das cumplicidades políticas, a Administração Pública funciona como uma Cosa Nostra (deles), servindo interesses de corruptos ao invés de prestar um serviço aos cidadãos. As razões, para além da falta de escrúpulos que alguns mafiosos denotam, também podem ser encontradas na burocracia. Quanto mais simples e transparentes forem os processos na relação entre cidadãos e Estado, menos possibilidades existem de corrupção. Infelizmente Portugal é um país de legislação demasiado complexa e confusa, um verdadeiro paraíso para criminosos. E não me parece existir qualquer vontade política para alterar o actual cenário.

   -Há muito que a qualificação da selecção nacional para o Mundial 2010 deveria estar assegurada, mas a mediocridade do treinador levou a que o apuramento apenas fosse conseguido no play-off. Para brilhar na África do Sul será necessário mais que um grupo de bons jogadores, com Carlos Queiroz no banco será difícil alcançar bons resultados.