La démocratie donne toute sa valeur possible à chaque homme, le socialisme fait de chaque homme un agent, un instrument, un chiffre. - Alexis de Tocqueville
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Out 09
publicado por António de Almeida, às 23:12link do post | comentar | ver comentários (6)

   -Anualmente por volta do dia 5 de Outubro Monárquicos e Republicanos discutem a natureza do regime, exaltando virtudes ou apontando vicissitudes em defesa das suas convicções. É comum afirmar-se que a Monarquia caiu de podre em 1910 e ninguém mexeu uma palha para a defender, mas a República está hoje no mínimo tão enferma quanto estava a Monarquia em 1910, apenas a U.E. impede algum aventureirismo militar mais exacerbado. A verdade é que somando os cem anos de República aos últimos cem da Monarquia, até posso recuar um pouco mais, já lá vão pelo menos duzentos anos com o país a apodrecer. Será apenas uma questão de regime, ou somos nós enquanto povo que não temos futuro? Queixamo-nos frequentemente dos políticos, mas elegemos para nos representar pessoas sem qualquer ética para o desempenho de cargos públicos, que nos compram votos com pão e circo, somos exigentes a reivindicar direitos e benesses, ambiciosos no padrão de vida que pretendemos obter, mas pouco dispostos a trabalhar para alcançar objectivos, sempre à espera que um D. Sebastião nos resolva os problemas, estando mesmo dispostos a ceder liberdade e soberania, o que fizemos no primeiro caso por mais de uma vez no século XX e no segundo mais recentemente, transferindo para Bruxelas o poder decisão sobre o nosso destino, a troco de subsídios a fundo perdido, que logo desbaratámos gastando à tripa forra, como se não houvesse amanhã.

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publicado por António de Almeida, às 11:55link do post | comentar | ver comentários (6)

   -Há muito que defendo, o melhor plano para combater a crise seria o fim do inenarrável PEC e descida da TSU, aliviando dessa forma a tesouraria de muitas empresas, evitando que algumas sejam obrigadas a encerrar. Tudo o resto, como linhas de crédito com taxa de juro bonificado, não chegam em tempo útil aos destinatários, a prová-lo apenas 42% do plano anticrise do governo foi executado. O resultado foi uma brutal diminuição das receitas do Estado, acompanhadas pelo aumento da despesa.

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publicado por António de Almeida, às 11:32link do post | comentar | ver comentários (9)

   -Reivindicar aumentos salariais entre 3% a 4,5% é falta de seriedade face à situação económica que o país atravessa. Bem sei que a prática ao longo dos anos tem sido por um lado pedir muito para baixar durante a negociação enquanto do outro lado a ideia é sempre oferecer nada, para depois subir algo, mostrando alguma abertura. Contudo não nos podemos esquecer que a inflação foi praticamente nula em 2009, o défice terá de ser reduzido nos próximos anos e foi prometido pelo PS durante a campanha eleitoral não aumentar impostos, o que implica diminuir gastos com a administração. Aumentos de salários em termos reais necessitam de ser acompanhados por ganhos de produtividade, o que implica racionalização em algumas despesas ou diminuição do número de funcionários. Isto parece-me óbvio a não ser que inventem outra fórmula até agora desconhecida ou descubram petróleo nas Berlengas.

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