-Até poderemos ir ao Mundial 2010 na África do Sul, falta o play-off de acesso. Mas fica a sensação que tivesse Portugal um treinador de futebol sentado no banco, a esta hora não seria a Dinamarca a ter já presença assegurada.

   -Algumas notícias politicamente relevantes parecem ter estado à espera do final do ciclo eleitoral para serem divulgadas.

   -Tenho lido várias posições de dirigentes das confederações e associações patronais, que preocupados com a situação do país e conscientes da impossibilidade em dialogar com a actual direcção do PSD, politicamente um zombie à espera do eterno descanso, procuram empurrar o CDS/PP para um acordo de governação com o PS. Seria um erro crasso que julgo Paulo Portas não irá cometer, em primeiro lugar porque estando o debate político agora centrado no parlamento, face à ausência de um líder credível aos olhos dos portugueses no principal partido da oposição, poderá desempenhar esse papel, mesmo após a inevitável sucessão os sociais-democratas não terão a tarefa mais facilitada em consequência das purgas na elaboração das listas de candidatos a deputados. O CDS/PP apenas deve mostrar abertura para negociar propostas concretas, desde que exista boa fé do lado socialista, sob pena de desiludir os seus eleitores, alienando um crescimento futuro que se deseja sustentável na representação do espaço político à direita da social democracia centralista e estatizante que nos tem (des)governado ao longo dos últimos 34 anos.