-Para atacar a credibilidade do relatório do Tribunal de Contas, que conclui ter sido ruinoso para o Estado a negócio com a Liscont, o governo aposta em Mário Lino. Faz sentido!
-Vítor Bento é um prestigiado economista, observador atento da sociedade, correcto na análise dos problemas do país, tem tudo a favor para ocupar um lugar no Conselho de Estado. Boa escolha do Presidente da República.
-Testamento Vital é diferente de suicídio medicamente assistido, ou eutanásia, mais uma vez teríamos uma trapalhada legislativa, onde se misturam conceitos, abrindo portas ao que não se pretende. Ainda bem que a questão foi adiada para a próxima legislatura, e que de uma vez por todas, saiam diplomas claros, sem equívocos nem duplas interpretações, se querem de facto resolver os problemas das pessoas. Não faltam juristas na Assembleia da República, em todos os grupos parlamentares, será possível que pessoas como João Lobo Antunes ou Daniel Serrão, não estamos a falar propriamente de políticos interessados em questões partidárias, considerem o texto do diploma, confuso, contraditório, e ameaçador do bem-estar das pessoas doentes?
-O controlo das contas públicas foi bandeira do governo, mas apostando no aumento das receitas em vez de diminuir despesas, o sistema teria forçosamente de sucumbir. O Estado é demasiado grande, gastador e ineficiente, um verdadeiro sorvedouro da riqueza nacional, assim não vamos lá, com empresas e particulares asfixiados, o resultado está à vista...