-Pataca a mim, pataca a ti, e já está. Helena Roseta descobriu tardiamente que António Costa afinal tinha outra forma de fazer política, apesar da coligação com o "Zé", ou alguém lhe terá prometido uma sucessão na C.M.L., quando o actual Presidente partir para outros voos?

   -Os números hoje apresentados pelo Banco de Portugal estão longe de poderem ser considerados animadores, no entanto face à pouca credibilidade que a instituição merece, enquanto continuar dirigida por um comissário político do partido no governo, a realidade será provavelmente ainda pior, mas estamos em vésperas de eleições...

   -Finalmente alguém vem dizer o óbvio, desde que a IVG passou a ser praticada no SNS, a mesma ficou isenta de custos, à excepção da taxa moderadora, e mesmo essa para alguns, o que provocou a despreocupação de algumas pessoas, que em pouco tempo já recorreram a um segundo aborto, cerca de 20 no Hospital de Santa Maria. Para Luís Graça, director do serviço de ginecologia e obstetrícia, a segunda intervenção deveria ser paga pelo utente, o que concordo, vou aqui passar ao lado da minha discordância em relação ao acto em si mesmo, a disposição da sociedade no seu todo, para suportar os custos dos desmazelos de alguns, deve ter limites, de contrário, se deixarem passar mais algum tempo, teremos nos hospitais mulheres a pretenderem realizar a 5ª, 6ª ou 7ª IVG, e por aí em diante...

   -Lopes da Mota levantou o incidente de suspeita, pedindo o afastamento de Vítor Santos Silva, inspector que dirige o inquérito sobre as alegadas pressões que o presidente do Eurojust terá feito sobre os magistrados titulares do processo Freeport, com vista ao arquivamento do mesmo. Caso a decisão que venha a ser proferida pela Secção Disciplinar do CSMP desagrade a Lopes da Mota, este pode ainda recorrer para o Plenário do Conselho Superior, o que provavelmente fará, porque a intenção do boy socialista, que está longe de ser uma virgem impoluta no que toca a favores partidários, é sempre conveniente recordar o célebre "foge, fatinha foge", será atirar para depois das legislativas a conclusão do inquérito, mas o país já percebeu que existiram mesmo pressões, quem não deve não teme, e não será mais esta manobra de chico espertismo que irá alterar algo a convicção dos eleitores. Já a continuidade deste magistrado na presidência do Eurojust, embaraça e envergonha o país, e a Justiça portuguesa.

  -Hoje apeteceu-me ouvir esta música.