-Muito provavelmente os trabalhadores da Qimonda gostariam de conseguir obter um acordo de empresa. O sector automóvel está em crise um pouco por toda o mundo, os tempos aconselham prudência, mas cada um sabe de si...
-Sem surpresa, a maioria parlamentar do PS chumbou a moção de censura apresentada pelo CDS/PP. Paulo Portas esteve bem ao denunciar a estratégia de apresentar um José Sócrates versão light, e dizer ao primeiro-ministro a verdade, que recusa sistematicamente responder às perguntas da oposição. Para já o governo foi obrigado a recuar na questão do TGV, será importante a oposição conseguir manter o assunto na agenda política.
-Acreditando em José Sócrates, que o futuro governo terá inteira liberdade para decidir a questão do TGV, e também uma legitimidade reforçada pelo resultado das legislativas, o próximo acto eleitoral será de capital importância para o futuro imediato, mas também a longo prazo para os portugueses. Já sabemos o que acontecerá em caso de renovação da maioria socialista, falta agora ouvirmos as propostas da oposição sobre a matéria, sem subterfúgios nem tácticas eleitorais. Um lembrete em particular ao PSD, partido que me levou a votar entusiasmado no ano de 2002 com a promessa do choque fiscal, mas ao qual recusei o voto em 2005, como factura pela promessa não cumprida.
-A JP Sá Couto está a ser alvo de buscas por parte das autoridades judiciais, com vista a apurar eventuais irregularidades fiscais, referentes ao ano de 2005. Na hipótese de vir a ser aplicada uma qualquer sanção, esta empresa permanecerá tranquila, pois sabe que tem à sua disposição um excelente vendedor.
-A inútil moção de censura do CDS/PP, permitirá a José Sócrates ensair no parlamento diante dos deputados, mas falando para os portugueses a nova versão humildade 2009, a pensar nas legislativas. O PSD irá no engodo, votando favoravelmente a moção, ao passo que mais perspicazes, BE e PCP irão abster-se, procurando evitar que o primeiro-ministro retire dividendos, apelando ao dramatismo da falta de governabilidade, provocada pela coligação negativa.
-Os senhores da associação Animal não perdem uma oportunidade para perturbar a organização de qualquer espectáculo tauromáquico, na realidade gostariam mesmo era proibir as touradas em Portugal, mas apesar de não ser politicamente correcto nos tempos que correm afirmá-lo, as praças continuam a encher com aficionados, ano após ano.