-Permanece um mistério o que terá sucedido ao Airbus A330 que efectuava o voo 447 da Air France entre Rio de Janeiro e Paris, desaparecendo sem deixar rasto, pelo menos até agora. Há dias lendo um post do Jorge Assunção, despertou-me interesse o comentário do leitor que assina commonsense, e que transcrevo:
"Tanto quanto julgo saber, só os cumulunimbus derrubam aviões. Mas a meteorologia sabe onde andam os cumuluninbus (nas frentes frias) e os aviões têm radares que os vêem. Todos os aviões se desviam dos cumulunimbus, porque não é seguro tentar passar por cima - vão acima dos 10 mil metros e até aos 15 mil - mas são contornáveis. O pior problema é quando há linhas (quase) fechadas de cumulunimbus. Dentro dum cumulunimbus, o avião é elevado até ao topo e depois empurrado para baixo, sendo raro conseguir recuperar da "descida" sem se despenhar. Além disso, há dentro dos cumulunimbus blocos de gelo sólido a voar que chegam a pesar uma tonelada (estão perto de 60 graus negativos), capazes de partir o avião, de lhe destruir o cockpit ou arrancar uma asa.
Continuo a achar estranho o que se passou com este avião. O aparelho é óptimo e a tripulação também. Não acredito que se venha a recuperar a caixa negra e nunca mais ninguém irá seber o que se passou."