La démocratie donne toute sa valeur possible à chaque homme, le socialisme fait de chaque homme un agent, un instrument, un chiffre. - Alexis de Tocqueville
25
Abr 09
publicado por António de Almeida, às 23:37link do post | comentar | ver comentários (3)

   -Acabei de ver na televisão uma reportagem sobre o desfile comemorativo do 25 de Abril na Av. da Liberdade, e não posso deixar de registar a curiosidade que é ver alguns figurões que nos procuraram impingir uma ditadura marxista, tendo sido felizmente derrotados em 25 de Novembro pela Democracia, passearem na 1ª fila. Não serão os únicos, outros há que até fizeram piruetas, passando da esquerda e da extrema-esquerda, a campos totalmente opostos. Ainda bem que uns e outros se converteram, a Democracia a todos acolhe.

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publicado por António de Almeida, às 19:58link do post | comentar | ver comentários (5)

   -Evitando responder à pergunta se governará sózinho ou em coligação no caso de perder a maioria absoluta, José Sócrates manifestou confiança na manutenção da mesma. A palavra pertencerá aos portugueses lá mais para o Outono.

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publicado por António de Almeida, às 13:00link do post | comentar | ver comentários (8)

    -Durante as operações militares que derrubaram o governo de Marcelo Caetano, o povo de Lisboa saiu à rua, mesmo sem ter ainda percebido o rumo do golpe, em rigor nem sequer o sucesso do mesmo, farto que estava do regime, qualquer outra coisa só poderia ser melhor. Logo no próprio dia a constituição da Junta de Salvação Nacional mostrou as contradições insanáveis que haveriam de conduzir Portugal a dois anos desastrosos, dos quais apenas conseguimos recuperar decorrida mais de uma década. A liberdade foi o primeiro valor a ser conquistado, mas foram anunciadas algumas intenções como democratizar, descolonizar e desenvolver, que passariam à História como os 3 D's. A descolonização, o primeiro dos objectivos cumpridos foi um total desastre, com as antigas colónias a serem entregues a partidos marxistas que resultaram em regimes déspotas, não existindo hoje um único que possa ser apontado como verdadeiro exemplo de sucesso, por culpa dos governantes africanos é certo, mas também da forma como o processo foi conduzido em Portugal, que não assegurou eleições livres em nenhum dos territórios. A Democracia tem vindo a sofrer uma evolução ao longo das décadas, é impossível comparar o país em que vivemos com o Portugal atrasado de 1974, mesmo os críticos do actual governo, entre os quais me incluo, não se podem esquecer que na altura a crítica pura e simplesmente não existia. Hoje a questão está longe de ser democratizar, e sim procurar o seu aperfeiçoamento, que está longe de ser uma realidade na Justiça e na Educação, a classe política não goza de grande credibilidade na opinião pública, o desenvolvimento passados 35 anos está longe de poder ser considerado um objectivo atingido, agravado pela conjuntura que atravessamos, para a qual o Presidente da República fez hoje no seu discurso uma chamada de atenção que deverá ser ouvida e levada em consideração pelos partidos.


publicado por António de Almeida, às 10:27link do post | comentar | ver comentários (7)

    -O 25 de Abril de 1974 foi um golpe militar motivado por interesses corporativos, legítimos é certo, mas que nada tiveram a ver com o desenrolar posterior dos acontecimentos. Nem todos os capitães tinham consciência política, alguns contestavam apenas a situação que se vivia no país, em particular a guerra colonial, outros teriam, coexistindo várias tendências no seio das forças armadas. Mesmo contando com a adesão da população, não se verificou imediatamente qualquer revolução, o período revolucionário aconteceu mais tarde, e teve outros protagonistas além dos militares. No entanto todos os anos nesta data aparecem uns figurões a reclamar para si a autoria do golpe ao qual chamam revolução, esquecendo a génese colectiva que lhe deu origem, mas para eles pelos vistos todos os capitães eram iguais, mas alguns seriam mais iguais que outros, durante os restantes 364 dias do ano ficam remetidos à sua insignificância. O regime então derrubado caía de podre, não tenho dúvidas que naquele dia apenas existiu uma antecipação da História, que cedo ou tarde seria inevitável, à semelhança de Espanha ou Grécia, e Portugal até poderia estar hoje bem melhor se tivesse sido poupado a um PREC e à destruição da sua economia.

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