-O crescimento económico não retoma com aumentos de salários como defendem alguns sectores, nem com a concessão de crédito, como pretende o governo, mas apenas com um clima de confiança nos diversos agentes económicos, algo que manifestamente por ora não existe. As pequenas, médias e micro empresas, responsáveis pela esmagadora maioria dos postos de trabalho vivem tempos de incerteza quanto ao futuro, asfixiadas por absurdos fiscais como o inenarrável PEC, para além de taxas elevadas como a TSU, os trabalhadores percebem as dificuldades, temem perder o emprego a curto ou médio prazo, é pois natural o crescimento da poupança em detrimento do consumo. A tudo isto o governo responde com investimento público, apostando em grandes obras que resolvem problemas a meia dúzia de empresas sectoriais, Mota-Engil e outras, e naturalmente aos bancos que as financiam.