-Pedro Santana Lopes tem uma obra para apresentar aos lisboetas, o túnel do Marquês que muito contribuiu para resolver os problemas de trânsito que os lisboetas enfrentam diariamente, António Costa tem a seu lado o "Zé", o empecilho que muitos Euros custou aos cofres municipais com o seu embargo. Vai ser interessante esta disputa.

   -Como escrevi ontem, a incompetência tem um preço, pena que a factura não incida nos responsáveis políticos, mas sejam os portugueses a pagar com enorme sacrifício.

    -Pelos vistos todos os partidos irão apresentar o seu candidato, o que nos remete para o princípio do problema, após passarem os dois mais votados à 2ª volta o problema persiste, o Provedor de Justiça terá de ser eleito por dois terços dos deputados. Sempre quero ver como terminará esta história.

Actualização às 21h20 - O CDS/PP decidiu, bem a meu ver, não apresentar candidato, optando por dar liberdade de voto aos seus deputados.

    -Poderá não existir manipulação política no processo Freeport, mas pressões várias, violações do segredo de Justiça, e declarações a mais, entre as quais se incluem como é óbvio as que vão sendo prestadas pela sra. procuradora Cândida Almeida aos microfones da Rádio Renascença, e não só, não tenho dúvidas que existem.

   -Não encontro qualquer problema na aplicação da sanção a estes alunos. Não está em causa discutir se a mesma foi branda ou severa, não tenho elementos para tal, no entanto para mim existe uma diferença entre o legítimo Direito ao protesto e indignação, neste caso foi o Estatuto do Aluno, mas poderia ser qualquer outra situação, e fechar uma escola a cadeado, poderia ser uma fábrica ou qualquer outro edifício, o princípio aplicável teria de ser o mesmo, pois estaria a ser negado o Direito de outros alunos frequentarem as aulas, para além do Direito ao trabalho a professores e auxiliares. Utilizando uma frase agora em voga, o meu direito a dar um murro termina no nariz de quem está à minha frente. Ao menos que sirva de exemplo.

    -A Liberdade individual é para mim um valor fundamental, que se deve sobrepor a todos os outros. Caso se confirme existir nos projectos sobre criminalização do enriquecimento ilícito qualquer inversão do ónus da prova, por uma vez estou de acordo com o PS, devem ser chumbados. Mas toda esta questão não deveria ser tratada à pressa, nas vésperas dos actos eleitorais, vai sair asneira pela certa.