La démocratie donne toute sa valeur possible à chaque homme, le socialisme fait de chaque homme un agent, un instrument, un chiffre. - Alexis de Tocqueville
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Abr 09
publicado por António de Almeida, às 22:09link do post | comentar | ver comentários (3)

    -Ontem quando tomei conhecimento das normas de conduta de vestuário aplicáveis aos funcionários da Loja do Cidadão em Faro, brinquei um pouco com a situação, afirmando que a proibição do uso de mini-saias penalizava o utente, que sempre poderia apreciar as vistas durante o tempo de espera. Mal imaginava eu, que se preparava o levantamento do coro de protestos que temos vindo a assistir. Até Manuel Alegre vem reclamar o estatuto de lutador pela Liberdade, para denunciar o cariz fascizante da medida. Lamento não encontrar o poeta deputado noutras lutas bem mais importantes, como o sal no pão, os chips nas matrículas automóveis ou a inversão do ónus da prova nas medidas de combate à corrupção. Lamento ainda mais que nos inúmeros posts que fui lendo em blogues, a reboque de novo pretexto para atacar José Sócrates, vêm falar em uniformização, por sinal é algo que até pode ser aplicável em muitos locais de atendimento ao público, e mesmo as repartições que não o exigem podem estabelecer mínimos de formalidade. Lamento, mas não espero na minha próxima deslocação à repartição de finanças ser atendido por um funcionário(a) vestido num estilo punk. Muitas profissões exigem um dress-code, quem não quiser estar sujeito opta por outra actividade. Simples.

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publicado por António de Almeida, às 16:39link do post | comentar | ver comentários (3)

    -O Metro do Porto poderá estar tecnicamente falido, ou como será mais correcto afirmar em situação ilegal, porque esta empresa, à semelhança do Metropolitano de Lisboa, TAP, CP, entre outras, nunca correm o risco de encerrar portas, porque possuem um apreciável conjunto de direitos adquiridos, os gestores adquiriram o direito a receberem chorudos ordenados independentemente dos resultados, os trabalhadores por sua vez adquiriram o direito a fazer greves, realizarem trabalho sindical durante o período laboral, vivendo sem a ameaça do desemprego, pois sabem que a empresa não fechará portas, enquanto nós, simples contribuintes, adquirimos o dever de continuar a colocar as nossas contribuições nestes sorvedouros de dinheiro público.

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publicado por António de Almeida, às 09:49link do post | comentar | ver comentários (1)

    -Portugal é um país onde reina o absurdo. O governo exorbita competências, decretando a Taxa dos recursos hídricos prevista na Lei da água, abrindo possibilidade aos municípios de intentarem processos individuais contra o Estado. Acontece que as autarquias também são o Estado, logo a questão que coloco é, quem terá algo a ganhar com este disparate? Não acredito que sejam os consumidores, nem os municipes.

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