-A lista de candidatos do CDS/PP às eleições europeias entusiasma, mas será previsível que o partido apenas consiga manter os 2 deputados que possui. A confirmar-se teríamos Nuno Melo e Diogo Feio, o que constituiria por outro lado uma perda para o parlamento nacional, com a agravante do Parlamento Europeu ser um órgão que não decide assuntos de grande relevância.

    -A questão da renovação do mandato do Presidente da Comissão Europeia, o inútil mais bem pago do mundo, está a ser assunto de discussão política em Portugal, esquecendo que primeiro existem umas eleições para disputar, mas enquanto uns entendem que o país tem muito a ganhar por ter um seu nacional a ocupar o cargo, gostaria que me explicassem os ganhos reais que obtivemos nos últimos 4 anos, para que os possa perceber, outros não lhe perdoam ter servido uns cafés na cimeira das Lajes, acusando-o de seguir políticas neo-liberais, ainda estou para perceber o significado do palavrão, mas adiante, quando apenas por inveja, má-fé ou ignorância alguém desconhecerá que é o Conselho Europeu, composto pelos governos nacionais, mas fortemente influenciado pelos interesses do eixo Paris-Berlim, e não a Comissão Europeia quem realmente toma decisões importantes. O que todos eles não dizem, mas podem ficar cientes, é que as opiniões de Vital Moreira, Ana Gomes, Mário Soares, BE ou PCP são ainda mais irrelevantes nesta matéria.

    -Nada tenho a opor a campanhas de informação aos doentes por parte da ANF, até proporcionam um melhor esclarecimento, levando certamente algumas pessoas a questionarem os médicos sobre os medicamentos que lhes são prescritos. A substituição sem autorização era a meu ver uma medida inadequada, mas no final prevaleceu o bom senso.

    -Sob o manto do Código Contributivo da Segurança Social, positivo a meu ver, na medida em que vem criar um regulamento de contribuições, substituindo taxas dispersas, o governo prepara-se para efectuar mais um ataque ao bolso dos trabalhadores e sustentabilidade das empresas,  alargando a base contributiva da segurança social, aumentando por essa via as receitas obtidas através da TSU., que se traduzirá em redução das remunerações para uns, e diminuição de liquidez para outros.