-As leis do mercado são implacáveis. O governo optou por nacionalizar o BPN para evitar a falência da instituição, mas não restaurou a confiança dos clientes, pois esta é impossível de alcançar por Decreto. A consequência foi uma corrida aos levantamentos, provocando uma situação insustentável, com custos para o contribuinte muito superiores à estimativa inicial do governo, e pior, sem conseguir salvar o Banco, que num futuro próximo será absorvido pela CGD, já que dificilmente o governo terá agora coragem para assumir o erro, e deixar cair o BPN, como deveria ter acontecido logo de início, até porque este era apenas um caso de polícia. Ao menos que servisse como aviso à navegação, a intervenção do Estado onde não deve sai sempre cara, mas com os políticos que temos nem isso, o caminho é sempre seguir em frente, mesmo que seja uma estrada sem saída.

    -Sempre que decorre uma reunião do G20, a tendência já vem de trás, nada tem que ver com a crise, desde os tempos do G7 e mais tarde no G8, a bardinagem fica instalada, os motivos são sempre os mesmos, estamos contra. Vandalizar, destruir propriedade alheia, estes selvagens não sabem fazer mais nada. Quando o circo levantar a tenda, a palhaçada irá continuar, em qualquer outro lugar, onde existir palco.

   -Em tempos alguém terá sido apanhado numa escuta telefónica dizendo "foge Fatinha, foge". Qual a relação com este caso Freeport? Mais do que meras afinidades partidárias, coincidência ou talvez não, com pressões ou sem elas, eu não acredito em bruxas, mas lá que existem, existem. O presidente do Eurojust, Lopes da Mota, reune-se joje com Pinto Monteiro, para esclarecer as alegadas pressões exercidas sobre os Magistrados do MP.