-Leitura absolumente obrigatória de Miguel Castelo-Branco, no seu melhor, sobre os portugueses exterminados pelo criminoso Pol Pot, em nome da infâmia comunista, a ideologia mais execrável e perversa que algum dia existiu no planeta.

Os templos foram dinamitados, os arquivos queimados, os sacerdotes sumariamente executados e os crentes distribuídos pelos campos de morte. Dos sessenta e cinco mil católicos que viviam no Camboja em 1975, menos de mil sobreviveram à fúria assassina dos comunistas.

Lembro agora que a subida ao poder de um deliquente como Pol Pot foi aclamada pela UDP, pelo PC, MES e muitos devotos do actual BE como uma conquista histórica na luta pelo progresso, pelo socialismo e pela igualdade.

    -Com o agravamento no rating, apostar no endividamento para financiar grandes obras, com o consequente aumento da dívida pública, não significará um aumento de impostos diferido?

     -Por muito legítima que seja uma decisão governativa, quando a mesma é feita à medida de projectos comerciais ficam sempre no ar algumas suspeitas. Se aparecem familiares posteriormente envolvidos no negócio, as suspeições só podem aumentar, um velho ditado lá diz, "à mulher de César não lhe basta ser séria, também tem de o parecer". Para cúmulo o Juiz de instrução do processo considerou em despacho de Fevereiro de 2005, o mesmo ter beneficiado de "celeridade invulgar" e "andamento inusitado". O sócio português de Charles Smith, Manuel Pedro e o antigo autarca de Alcochete José Inocêncio também terão sido investigados no âmbito do "caso Freeport".