-Com a taxa de juro indexada à Euribor, os bancos portugueses sem margem de manobra para subirem juros, isto quer dizer spreads mais elevados, assimilando para si próprios boa parte do esforço despendido pelo Estado com linhas de crédito bonificado, pois descem os juros, mas subindo os spreads o resultado é nulo, ou favorável às instituições bancárias, em desfavor das empresas que se vêm na necessidade de recorrerem ao crédito. Mais um ponto a favor de quem defende descida nos impostos.

   -Também aderi à moda, já estou no

    -Oliveira e Costa, único arguido detido no âmbito do "caso BPN", foi transportado à Assembleia da República para ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito, optando por não prestar declarações invocando segredo de Justiça.

    -Quem produz e comercializa qualquer tipo de bem ou serviço, deve poder fixar o seu preço de forma totalmente livre, cabendo aos eventuais interessados pagar pela sua aquisição, ou procurar uma alternativa em condições mais vantajosas. Não encontro qualquer razão para que seja diferente na questão do fornecimento de gás russo, a Gazprom fixa o preço, a União Europeia paga pela sua aquisição, aliás a valores que excedem em mais do dobro o preço pago pela Ucrânia. Claro que este país também é livre de cobrar o que entender pelos direitos de passagem, mas a Rússia há muito que poderia ter construído alternativas que limitassem a passagem por território ucraniano, por sua vez a U.E. também deveria reduzir a sua dependência energética face à Rússia, que um dia poderá vir a exigir um valor de tal forma exorbitante, que a alternativa seja mesmo fechar as torneiras. Por exemplo, a energia nuclear será uma opção a considerar, já o vimos durante a alta dos preços do petróleo, a presente disputa em torno do gás russo vem uma vez mais comprová-lo. A meu ver ninguém está bem na fotografia, e todos têm responsabilidades.

    -Dois posts de momentos de lucidez por Ricardo Santos Pinto no 5 Dias, para ler aqui e aqui, sobre Mário Soares.

    -Considero inacreditável e embaraçoso para a diplomacia norte-americana, Condolezza Rice ter sido obrigada a abster-se numa votação no Conselho de Segurança da ONU, que pedia um cessar-fogo na Faixa de Gaza, para mais tendo sido a ainda Secretária de Estado a inspiradora do documento. A resolução acabaria por ser aprovada, 14 votos a favor, e apenas 1 abstenção, Israel prosseguiu a ofensiva, o Hamas continua a disparar sobre território vizinho, o que comprova a inutilidade da resolução, e até da própria ONU, apenas a administração W.Bush sai mal na fotografia, a serem verdadeiras as declarações de de Ehud Olmert, primeiro-ministro de Israel em exercício, também ele de saída do cargo.

Actualização às 21h25m - O porta-voz da Casa Branca Tony Fratto, garantiu que “muito do que foi noticiado não é rigoroso” e há “várias imprecisões” nas declarações feitas por Olmert. Já o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack, que acompanhou Rice na votação de quinta-feira, garantiu que o relato feito por Olmert “é cem por cento, totalmente e completamente falso”.
     -Desconheço que efeito podem estes desmentidos causar em Israel, onde se vive um período pré-eleitoral.