Esta semana gostei de ler e recomendo:
Caso BPN: estranho episódio (ainda) não esclarecido - Tavares Moreira
Fortuna de Cressus - Miguel Castelo-Branco
Aconteceu comigo - Pedro Lains
Os excessos da imaginação - Pedro Rolo Duarte
Esta semana gostei de ler e recomendo:
Caso BPN: estranho episódio (ainda) não esclarecido - Tavares Moreira
Fortuna de Cressus - Miguel Castelo-Branco
Aconteceu comigo - Pedro Lains
Os excessos da imaginação - Pedro Rolo Duarte
-Como tenho vindo a afirmar falar é fácil, mais difícil é agir, o M.E. acusa os sindicatos de intransigência, mas não apresenta qualquer alternativa ao actual modelo de avaliação. Falar é fácil, mais difícil é apresentar propostas concretas, por um lado temos os que defendem a auto-avaliação, que está bom de ver não conduz a parte alguma nem separa o trigo do joio, o mesmo quer dizer os competentes dos incompetentes, por outro temos um deserto de ideias, uma posição irredutível, daqui não saio, daqui ninguém me tira. Estão bem uns para os outros, perde a educação, perde o país.
-Com a economia em recessão, a inflação em queda abrupta, na próxima semana o BCE não terá alternativa senão baixar a taxa de juro, provavelmente em 0,5%. Adivinham-se tempos difíceis como bem lembra o Presidente da República. O OE aprovado hoje na A.R. com os votos do PS por estar construído com base em crescimento irrealista, não promete nada de bom para 2009.
-O ataque terrorista perpetrado contra a Índia está carregado de enorme simbologia, desde logo o alvo escolhido, Mumbai o coração financeiro da maior democracia do mundo, local de confluência de turismo, cultura e negócios. A escolha das vítimas também não foi obra do acaso, ocidentais, judeus e hindus. O método escolhido não é propriamente inédito, mas desta vez no lugar dos bombistas suicidas apareceram guerrilheiros dispostos a lutar até à morte, bem organizados atacando vários locais em simultâneo, aguentando-se vivos o maior tempo possível, provocando o maior número de baixas que conseguiram, alguns ao que parece ainda resistem entrincheirados utilizando reféns como escudo. A guerra contra o terrorismo está longe do fim, a civilização enfrenta selvagens que desprezam por completo a vida humana, será bom que os governos ocidentais encarem o facto de frente, porque ninguém está a salvo nem antecipa qual será o local do próximo ataque, e não restam dúvidas, estas bestas voltarão a atacar. A civilização não deve ficar resguardada no medo, mas enfrentar estes assassinos cobardes, apesar de existir quem os considere pessoas como nós, tenho dificuldade em classificar tais bárbaros como pessoas.