-As principais bolsas europeias abriram a perder, a bolsa de Tóquio registou a queda mais acentuada dos últimos 20 anos, na Rússia foram suspensas as transacções dos principais títulos, demonstrando expectativa e algum nervosismo dos mercados. O Reino Unido decidiu-se pela injecção de capital nas principais instituições financeiras, a troco de acções preferenciais, uma forma de nacionalização que garante ao estado ser o primeiro a receber dividendos, isto um dia após a nacionalização de bancos islandeses procurando evitar a bancarrota do país, e ter-se tornado evidente que a economia europeia entrará inevitavelmente em recessão, onde já se encontram França e Espanha. Gordon Brown propõe aos parceiros europeus um plano conjunto de apoio à banca, tendo procurado o apoio de Sarkozy, que já tinha manifestado intenção de adoptar um plano semelhante ao adoptado nos EUA, o qual recebeu a oposição de Angela Merkel. Os tempos são de incerteza, ninguém consegue avaliar realmente a extensão da crise, nem onde ela irá provocar a próxima vítima, os bancos desconfiam uns dos outros pelo que não disponibilizam empréstimos para concessão de crédito, os juros tendem a subir, apesar do corte concertado do BCE com o FED em meio ponto percentual, particulares e empresas sofrem dificuldades no dia a dia.