La démocratie donne toute sa valeur possible à chaque homme, le socialisme fait de chaque homme un agent, un instrument, un chiffre. - Alexis de Tocqueville
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Out 08
publicado por António de Almeida, às 15:32link do post | comentar | ver comentários (3)

 

       -Parabéns aos amigos do Estado Sentido pelo seu primeiro aniversário. Um espaço de excelente qualidade, que visito com frequência.

 

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publicado por António de Almeida, às 12:42link do post | comentar | ver comentários (5)

      -Como defendi aqui, e depois aqui, prefiro o referendo do que utilizar a questão do casamento homossexual como luta política. Está em causa a resolução de problemas concretos, de pessoas reais, como heranças, assistência na doença e outras, não vale a pena fechar os olhos nem enterrar a cabeça na areia, como se a situação não existisse, pessoalmente defendo uma união civil contratualizada, registada num cartório notarial, a um casamento civil, mas respeito quem tem outro ponto de vista, continuo no entanto a pensar que a melhor solução é mesmo referendar, face à total incoerência e incapacidade dos partidos em lidar com a questão, seja o PS por não a ter incluído no seu programa eleitoral, ou o PSD que para dar uma de modernidade, oficialmente é contra, mas concede liberdade de voto aos seus deputados, os quais deveriam representar os pontos de vista de quem os elegeu, mas obedecem quase sempre ao directório partidário, sendo até constantemente substituídos por desconhecidos. Se questionarmos as pessoas, chegaremos à conclusão que praticamente todos os portugueses desconhecem quem é o deputado que os representa, assim sendo, porque não deixar estas matérias para a sociedade resolver?

Prefiro mil vezes uma decisão através dum referendo pouco participado e não vinculativo, mas respeitando a decisão da maioria dos eleitores que se interessaram pelo assunto, do que utilizar tácticas partidárias eleitorais, por deputados que não representam ninguém, à excepção da direcção do seu partido.

 

Actualização: Pelos vistos Manuel Alegre discorda da posição do PS nesta questão, mas sem colocar em causa o problema da disciplina partidária, que retira autonomia ao deputado, colocando autómatos no parlamento, posição defendida por António José Seguro, que gostaria que a liberdade de voto passasse a regra, e não excepção.


publicado por António de Almeida, às 09:55link do post | comentar | ver comentários (1)

      -Vale a pena ler o artigo de Mário Crespo, sobre este assunto das casas da CML. A partir daqui poderemos questionar, se exceptuarmos os bairros sociais, questão que poderemos discutir noutra altura, justifica-se que as autarquias possuam parque habitacional? Ainda que obtido em troca de terrenos, logo alienando receitas, os mesmos possuem custos de manutenção, e a julgar pelas últimas notícias vindas a público, a resposta só poderá ser não, pelo menos nos últimos anos, na CML, não se justificou a existência de habitações propriedade da autarquia, não serviram para dinamizar o mercado de arrendamento, nem tão pouco para prestar qualquer função social relevante, mas apenas para interesses obscuros, com muito ainda por apurar. A CML não deverá ser uma excepção, faça-se um levantamento exaustivo nos diferentes níveis da administração, e provavelmente acontecerá um terramoto maior, que aquele que afecta neste momento os mercados financeiros. Quando ouvimos falar em bloco central de interesses instalados, é deste tipo de parasitas que infestam o estado aos mais diversos níveis, beneficiando de cumplicidades várias, porque como lá diz o povo, comem todos.

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publicado por António de Almeida, às 09:18link do post | comentar | ver comentários (1)

       -Como escrevi ontem, o Senado votou antes do Congresso a aprovação do plano Paulson, uma vez que ali mais que garantida, como veio a ser confirmado pelo resultado (74-25). Resta saber se os congressistas, Democratas e Republicanos, se deixarão pressionar, ou pelo contrário, irão manter o sentido do voto verificado na passada segunda-feira, quando rejeitaram a proposta, deixando a administração e os mercados financeiros, à beira de um ataque de nervos. Na Europa o governo francês, com o apoio da Comissão Europeia, manifestou intenção em propor um plano de contornos semelhantes, criando um fundo europeu para acorrer em auxílio dos bancos em dificuldades, contando para já com a oposição de Angela Merkel, que entende, e bem a meu ver, não passar um cheque em branco aos(ir)responsáveis pela actual situação financeira. No meio de toda esta turbulência, o BCE deverá manter inalterada a taxa de juro em 4,25%, procurando evitar mostrar sinais de fragilidade da economia da zona Euro.

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