-O caudilho venezuelano é imparável, acusar um diplomata de ingerência nos assuntos internos do país de acolhimento, e declará-lo persona non grata, pode ter justificação, mas expulsar a Human Rights Watch, porque esta organização não governamental, critica a degradação da democracia na Venezuela, e considerar tais declarações como uma agressão ás instituições violação de soberania, é o cúmulo do descaramento. Mais, é do conhecimento geral que a HRW não é, e nunca foi um instrumento da política americana, já nem referindo que a linguagem que Chavez habitualmente utiliza, abusando do vernáculo, ela sim, é digna dum troglodita primitivo.

-Alguns dos melhores posts que fui lendo ao longo da semana, e que recomendo:

Estava na hora - Luciano Amaral

Regulamentar: Uma estafa - André Abrantes Amaral

Um travão muito português. - JCD

Emoções básicas (14) - Luis Naves

A loucura parece prevalecer: a Geórgia na NATO? - Nuno Castelo-Branco

Gulag - Carlos Guimarães Pinto

O argumento da honra - João Gonçalves

        -Fui dos que criticaram a inabilidade política de Correia de Campos, o excesso de mediatismo, cheguei a falar que politicamente estava gasto, mas tenho de lhe reconhecer trabalho, com erros è certo, mas trabalhou, foi dos poucos ministros que apontou a necessidade de reformas, e colocou mãos à obra, assumindo os custos, enfrentando corporações, foi afastado por uma ministra politicamente inexistente, que fala mas nada diz, a não ser meia dúzia de chavões retóricos, ideologicamente bolorentos e ultrapassados em defesa do SNS, para preencher a quota da ala esquerda do PS, a chamada consciência socialista. O velho ditado mais uma vez se aplica, atrás de mim virá, quem de mim bom fará!

       -Uma vez que importámos os marginais, talvez esteja a chegar a hora de colocar em prática os métodos policiais, no Brasil existe o BOPE para lidar sem contemplações nem piedade com este tipo de gente, por cá os nossos GOE bem treinados, estarão certamente à altura da situação, desde que protegidos e acarinhados pelo poder político. É desejável que um estado de Direito faça respeitar a sua legislação, mas não pode vacilar perante aqueles que lhe declaram guerra aberta. Entre o bem estar físico e a segurança dum cidadão e a vida dum marginal, se tiver de optar, não hesito, escolho a primeira hipótese.