-Convém explicar o que está aqui em causa, também sou adepto do voto presencial, mas convém relembrar que apenas 4 em 230 deputados são eleitos pelos 2 círculos de emigração, 2 no círculo da Europa, outros 2 fora da Europa, pelo que não justificam a meu ver deslocações por vezes superiores a mil quilómetros. Para mais quando face a dificuldades orçamentais vários consulados portugueses têm sido encerrados, um pouco por todo o mundo. A não ser que o PS pretenda quebrar os laços com a diáspora. Na eleições presidenciais, face ao carácter uninominal da eleição, onde cada voto conta, já é exigível a votação presencial, mas nas legislativas? Não havia necessidade...

       -Continuam a surgir com frequência, notícias do aumento da criminalidade violenta na West Coast. Carjacking e assaltos a gasolineiras já fazem parte do quotidiano. Também as carrinhas de transportes de valores, são por estes dias um alvo apetecível, desta vez na zona de Loures.

       -A 11 de Setembro de 2001, fanáticos cobardes utilizaram a mais terrível das armas contra a civilização, o terrorismo, assassinando milhares de pessoas inocentes. Em memória de todos os que perderam a vida naquele dia infame, a civilização continuou a viver, a maior derrota que se pode infligir á barbárie. Mas nunca poderemos esquecer nem perdoar aos animais que idealizam tais horrores e continuam a proferir ameaças.

-Repetição do post publicado há exactamente um ano.

        -Peço desculpa por não alinhar com a opinião generalizada sobre as capacidades do professor Carlos Queiroz, em meu entender demasiado sobrevalorizadas, mas ontem pude confirmar o que anteriormente escrevi sobre a sua contratação, Portugal realizou um bom jogo de futebol, criando lances espectaculares e um sem número de oportunidades de golo, e quase venceu a Dinamarca, como é apanágio das equipas orientadas pelo professor, que quase conseguem vencer. O pior é sempre mesmo o final, aconteceu anteriormente na selecção, no Sporting C.P e no Real Madrid, temo que mais uma vez a história se repita.

       -É por demais evidente, que a inabilidade política do ministro Rui Pereira, com as suas infelizes declarações sobre o atraso da entrada em vigor da Lei orgânica da GNR, tornaram público o mal estar entre Belém e S.Bento, que se vinha progressivamente instalando. Mas tal clima não interessa quer ao P.R., que pretende manter a imagem de disponibilidade na cooperação estratégica, que lhe permitiu a eleição na 1ª volta, quer ao governo, que já está debaixo de demasiados fogos, para se permitir enfrentar mais acusações de autismo político, arrogância ou prepotencia. O ministro Rui Pereira viu-se obrigado a emitir um comunicado, o PS veio afirmar que não existe problema algum, o CDS-PP procura aproveitar politicamente o episódio, estranha-se o silêncio do PSD, que ainda há duas semanas pedia de forma avulsa a demissão deste ministro, que é quem sai mais fragilizado de toda esta situação. Caso José Sócrates venha a optar por uma remodelação após o OE, Rui Pereira deverá ser facilmente descartavel.