-Parabéns ao José Manuel Faria, pelos 2 anos de Ruptura Vizela. Raramente concordamos, mas frequentemente debatemos, sempre com respeito mútuo.
-Parabéns ao José Manuel Faria, pelos 2 anos de Ruptura Vizela. Raramente concordamos, mas frequentemente debatemos, sempre com respeito mútuo.
-Depois de ter alterado o Código Penal e o Código do Processo Penal com fins economicistas, cujo objectivo fora reduzir a despesa do estado com os reclusos em prisão preventiva, revisões para as quais o PS contou com a cumplicidade do PSD, vem agora o governo a reboque dos últimos acontecimentos mediáticos em matéria de criminalidade, emendar a mão de forma avulsa, socorrendo-se da Lei das Armas, legislação que estava à espera de regulamentação, evitando assim mexer nos Códigos, e implicitamente reconhecer o erro. Mais tarde ou mais cedo, será necessário discutir o agravamento da moldura penal, e o cumprimento efectivo das penas de prisão, para terminar com a vergonha que é a actual libertação condicional de criminosos, antes de cumprir sequer metade da pena a que foram condenados, demonstrando uma total falta de respeito para com as vítimas. O país percebe!
-Era esperada a decisão do BCE em manter a taxa de juro nos 4,25%, não se vislumbrando alterações no horizonte a curto prazo. A continuar, ou agravando-se o cenário de abrandamento da economia europeia, com a inflação estabilizada pela descida do preço do petróleo no mercado internacional, a taxa poderá inclusivamente descer ligeiramente lá mais para final do ano, ou durante o primeiro trimestre de 2009, caso as empresas mantenham alguma contenção salarial.
-Desta vez nevou no Quénia, um acontecimento raro naquelas paragens. Obviamente que os terroristas da ciência, anteriormente obcecados com o aquecimento global, falam agora em alterações climáticas, tudo o que possam deitar mão para culpar os EUA, e particularmente o seu presidente. Será que a estratégia irá continuar, caso Obama venha a ser eleito?
-Estou completamente de acordo com Pedro Passos Coelho, quando afirma que o Estado deve garantir os serviços sociais, sem ter obrigatoriamente de os prestar, bem como a sua oposição à introdução de escalões na prestação de cuidados de saúde, que todos já pagamos de forma diferenciada através dos nossos impostos. Mas como sabemos, essa não é a posição da actual liderança do partido, que apenas reclama para si maior rigor e competência na aplicação das mesmas políticas seguidas pelo actual governo do Partido Socialista, razão pela qual não encontramos propostas alternativas, porque o PSD tal como o PS têm a mesma clientela para satisfazer, um enorme bloco central de interesses instalados, qual polvo, que através dos seus múltiplos tentáculos, chega directa e indirectamente a todo o lado onde exista Estado. O PSD não é um partido liberal, nunca o foi, e tenho sérias dúvidas que os seus militantes alguma vez permitam caminhar nesse sentido, ficando por preencher esse espaço na política portuguesa, representando todos aqueles que pretendem na realidade um outro tipo de Estado, menos asfixiante na economia, orientado apenas para questões de soberania.