-Antes que venham as mentes mais inquietas apelidar-me de portista, relembro que não sou do F.C.Porto, nem tão pouco simpatizo com Pinto da Costa. Tal facto não invalida que também não tenha em grande consideração outra figuras mediáticas, que surgiram do nada em busca de fama e protagonismo. Trata-se tão somente como afirmei em inumeras ocasiões, não acreditar que após mais de 20 anos de presidência por parte do dirigente portista, que a Justiça não consiga mais que dois jogos com equipas do fim da tabela, numa época em que o clube ganhou de forma incontestada. Certamente deverão existir outras frutas, e outros chocolates, servidos em alturas mais importantes, avançar com tão pouco, suportado por testemunhas de credibilidade duvidosa, acaba de dar uma derrota ao processo apito dourado, veremos como fica o apito final. Entretanto o MP anunciou recurso da decisão, aguardemos.
-Com a inflação em alta, 4% é o valor record desde a criação do Euro em 1999, será de esperar um aumento nas taxas de juro por parte do BCE. Certo que as taxas de juro servem para controlar a inflação, mas neste momento a tendência é para subirem ambas, consequência para Portugal, maiores dificuldades de particulares e empresas para cumprirem os compromissos assumidos anteriormente, aumentam as restrições na concessão de novos créditos, retrai-se o consumo. O pior é que a inflação tende a não diminuir, muito por força do aumento da factura energética, existindo causas estruturais e conjunturais. Face a este cenário negro, o pior que nos pode acontecer será o governo optar por um comportamento autista, avançando irresponsavelmente para as obras pré-anunciadas, gastando o que já não temos, aumentando a dívida pública, o que na situação económica que atravessamos é catastrofe pela certa, não se vislumbrando luz ao fundo do túnel.
-António Oliveira até poderá ter razão nas críticas que faz a Gilberto Madaíl, não serei eu a defender a manutenção do presidente da FPF no cargo, embora quando recordo o passado anterior ao actual presidente vejo um filme de terror, sempre tivémos bons jogadores, mas os interesses e as guerras associativas nunca permitiram que o futebol português estivesse sequer presente de forma regular nas grandes competições internacionais, quanto mais pensar ganhá-las. Mas falta credibilidade a António Oliveira, despedido por Madaíl após a história do alho nos balneários, na lamentavel passagem no Mundial 2002, quando no comando da nossa selecção, dispondo da chamada geração de ouro ao seu melhor nível, Oliveira fez opções tecnicas no mínimo discutiveis e Portugal uma triste figura, da qual não deixou saudades. As declarações agora proferidas podem ser encaradas como forma de condicionar ou influenciar a escolha do novo selecionador nacional, algo que não é inédito na Olivedesportos, estando ainda hoje por esclarecer as razões que após uma brilhante presença no Euro 2000 motivaram o afastamento de Humberto Coelho, permitindo a entrada precisamente de António Oliveira. Mal por mal, prefiro Madaíl que a Olivedesportos no comando da federação.
-Li no Blogue Atlântico este post de Miguel Morgado, sobre uma forma de racismo que afecta de forma relativa o Partido Republicano, estando alguns conservadores negros hesitantes em apoiar McCain, face á candidatura de Obama, não sendo essa hesitação provocada por motivos estritamente políticos, apontando o caso emblemático de Armstrong Williams. Caso Obama opte por Hillary Clinton como runing mate, McCain terá ainda de enfrentar alguma discriminação de género, embora a figura de Hillary seja tudo menos consensual na sociedade americana, despertando ódios e paixões. E se o GOP tirasse um coelho da cartola? Existe neste momento muita especulação em torno da escolha que McCain fará como V.P., a convenção Republicana será uma semana após a Democrata, a meu ver uma personalidade capaz de esvaziar totalmente as desigualdades que tendem a favorecer Obama seria Condoleezza Rice, voltando a colocar as opções apenas no campo político.
-Caso o Irão prossiga com o programa nuclear, os americanos não estarão interessados em mais que guerra de palavras com Teerão, ainda não conseguiram estabilizar o Iraque, uma intervenção no Irão está totalmente fora de hipótese, um eventual ataque norte-americano provocaria tensões no vizinho Iraque, nomeadamente entre a maioria xiita. Almadinejah é um louco provocador, que ameaça várias vezes riscar Israel do mapa, o pretexto para um ataque preventivo existe, vontade em Telaviv não deve faltar, não existe o perigo de escalada para países vizinhos caso o ataque seja cirurgico, e não poderá ser de outra forma, possuindo Israel capacidade defensiva mais que suficiente para responder a um contra ataque, estando já cercado de inimigos por todos os lados, tem as fronteiras totalmente fechadas e vedadas. A questão será saber se a ameaça será efectivamente real, pois não tenho duvidas que se assim fôr Israel não segue propriamente a agenda do aliado norte-americano, muito menos os interesses da U.E. que tem cada vez menos peso no complexo panorama internacional.
-A CGTP, braço político do PCP saiu hoje á rua em protesto contra o Código do Trabalho e o aumento do custo de vida. Pouco á vontade para dialogar em sede de concertação social, gostam mais de o fazer na rua de megafone em punho, o PCP aproveitou esta semana para apresentar bizarras propostas na A.R., sabendo á partida que não seriam sequer encaradas com seriedade política. Em tempos passados o PCP e a sua correia de transmissão CGTP, encontravam apoio por parte dos trabalhadores da industria, tendo parasitado muitas das principais empresas nacionais, Lisnave, Setenave, Quimigal, o resultado foi sempre o mesmo. Hoje a coutada sindical comunista resume-se á função pública, e mais algumas empresas participadas pelo estado, por isso lutam contra as privatizações, procurando a manutenção de privilégios e direitos adquiridos, não aceitam que o Estado possa reduzir o peso na nossa sociedade, querem mais taxas e impostos porque têm a pretensão que sabem gastar o nosso dinheiro melhor que nós próprios. Qualquer empresa que se deixe tomar refém por estes sindicalistas fica condenada á agonia, e mais tarde ao encerramento, excepto claro as TAP, Carris, CP, Metro, Soflusa, que continuam a funcionar apesar dos prejuizos pois encontram sempre financiamento nos bolsos dos contribuintes portugueses.
-Barack Obama e Hillary Clinton apareceram juntos numa povoação chamada Unity, estado de New Hampshire, onde obtiveram ambos 107 votos. A escolha foi simbólica, quer pelo nome, quer pelo empate, o objectivo é sarar feridas abertas durante os ataques mútuos durante as primárias, havendo quem deseje vê-los juntos na corrida presidencial. A meu ver se Obama ceder a tais pressões será um erro, Hillary é uma personalidade pouco consensual, despertando ódios e paixões, a sinceridade do seu discurso foi sempre questionada, aliás os Republicanos estão neste momento a relembrar diariamente as críticas que Hillary dirigiu a Obama, e vão ter matéria para os tempos mais próximos sem necessitarem de ser muito imaginativos. Hillary Clinton tem problemas financeiros por resolver, penso que Barack Obama deverá ajudar, o que de resto já fez, entregando um chorudo cheque, e pedindo aos seus apoiantes para efectuarem donativos, esperando assim unir o partido, por outro lado o seu discurso entra no eleitorado republicano, mas se aparecer ao lado dos Clinton, tenho as minhas duvidas. Não se pense contudo que Barack Obama já ganhou a eleição, e que daqui até Novembro tudo será um passeio, a convenção Democrata em Denver decorrerá entre 25 e 28 de Agosto, enquanto os Republicanos estarão em St Paul-Minneapolis de 1 a 4 de Setembro, altura a partir da qual a campanha começará verdadeiramente a aquecer.
-O Movimento Esperança Portugal entregou hoje no Tribunal Constitucional o processo de constituição como partido político. Nada a opôr, existe em Portugal o direito á livre associação, algumas das pessoas que integram este movimento têm passado de intervenção na sociedade, mas convém não repetir o posicionamento estratégico que os seus responsaveis definiram quando do lançamento do movimento, que relembro era entre o PS e o PSD. Com José Socrates e Manuela Ferreira Leite nas lideranças o espaço era capaz de ser um pouco apertado, digo eu. Aguardemos pois, e já agora não se limitem a principios universais de coesão, justiça social e outros, informem os portugueses do que pensam em matéria económica, ideológica e política.
Uma leitura ao exame de História A do 12.º ano, por exemplo, mostra quanto o ME se preocupa com a formação dos nossos jovens e como não olha a meios para assegurar que ao sairem da escola, seja para o mundo do trabalho (se houver) ou para a faculdade, trazem a cabeça bem espartilhada entre as orelhas. Na dita prova os infantes eram solicitados a identificar, a partir de textos escolhidos a preceito, «três das práticas políticas do estalinismo», podendo para o efeito escolher entre «controlo do aparelho partidário», «campanhas de depuração/purgas», «trabalhos forçados», «repressão policial» e «deportações».
-Não poderia concordar mais com as preocupações do Avante sobre o facilitismo dos exames, neste caso História, escolher três das práticas políticas do estalinismo e oferecer como opções, controlo do aparelho partidário, campanhas de depurações/purgas, trabalhos forçados, repressão policial e deportações é garantir 100% de aprovação, pois todas as respostas estão correctas.
Via Tomás Vasques
-O dr. Marinho Pinto por vezes excede-se. Não é a primeira vez que critica a qualidade dos defensores oficiosos, enquanto bastonário fica-lhe bem defender o legítimo direito de todos os cidadãos acusados serem bem representados, a bem da Justiça, mas convém relembrar que o dr Marinho Pinto defendeu durante a campanha que o elegeu bastonário a limitação do número de licenciados no acesso á profissão de advogado, e nunca o vi defender que os bons advogados instalados devessem prestar serviço pro-bono a quem não pode pagar os seus elevados honorários, logo tenho de concluir que o dr. Marinho Pinto pretende que o ministério da Justiça aumente as despesas com os defensores oficiosos, uma forma encapotada, mas subtil de apresentar reivindicações salariais.
-Algum dia teria de concordar com Fernanda Câncio, quer dizer já concordei com ela noutros textos embora exista quase sempre um mas, desta vez é mesmo sem mas, subscrevo na integra, a lêr no DN, o sequestro dos senhorios.
-A IVG é equiparada á maternidade e paternidade, passando a ser subsidiada, podem consultar aqui no Diário da República, Decreto Lei nº 105/2008 de 25 de Junho.
-As bizarras propostas do PCP de congelamento dos preços de bens essenciais e spread dos emprestimos para compra de habitação contratualizados pela CGD, sobre as quais escrevi na passada semana, receberam o chumbo previsto no parlamento. Outro destino não poderiam ter, além é claro dumas boas gargalhadas que também por lá se ouviram.
-Portugal tem uma das legislações laborais mais rígidas da Europa e assim irá continuar apesar da contestação da esquerda e da extrema-esquerda. Sobre a durabilidade das convenções passarem a ser de 5 anos, convém relembrar que ainda estão hoje em vigor algumas assinadas nas décadas de 70 e 80, tudo evolui, a realidade altera-se diariamente, mas há quem entenda que a legislação laboral não pode sofrer alterações. Outra falácia é a questão das 65 horas, se forem praticadas numa semana, obrigatoriamente terão de ser descontadas em seguida, as 65 horas servem para promover a competitividade da empresa, fazendo face a uma situação extraordinária, que acontece de forma pontual, porque se fôr sistemática a empresa será forçada a aumentar os seus quadros ou criar turnos, acontece que ao rejeitar por vezes uma solução pontual, a qual não justificaria de forma alguma aumentar os efectivos, coloca-se em causa a própria sobrevivência da empresa, e sem empresa não há sequer emprego. A flexibilidade horária, o banco de horas, irão possibilitar que algumas empresas em dificuldade possam manter as portas abertas, evitando o aumento do desemprego, algo impossivel de entender por parte de sindicalistas ideologicamente preconceituosos, que apenas reconhecem a rua e a gritaria como local e método de negociação. Ontem ouvi alguém afirmar que a maioria dos empresários portugueses deveriam frequentar um curso de gestão na Auto-Europa, para perceberem como se partilham responsabilidades e traçam objectivos com os trabalhadores, sei que muito do nosso tecido empresarial está longe de ser qualificado, mas também os sindicalistas deveriam fazer tal estágio, para perceberem como podem os trabalhadores responsavelmente aceitar uma flexibilidade de horários, congelar salários, recebendo em troca a manutenção do seu posto de trabalho, prémios e outras regalias quando atingem as metas que de comum acordo se propuseram alcançar. O que afasta cada vez mais os trabalhadores da sindicalização são os sindicalistas que defendem coutadas, preocupados apenas com direitos adquiridos há mais de 20 anos, negociados numa época em que as maiores empresas operavam em regime de monopólio, com capitais exclusivamente publicos. Por isso sempre estiveram contra as privatizações, estão contra reformas na educação, saúde ou administração, sabem que uma vez implementadas as reformas a coutada tende a diminuir, por ironia estarão até daqui a uns anos a defender as alterações que agora serão implementadas na legislação laboral. Ainda é contudo cedo para fazer o balanço do Código, tem erros como anteriormente afirmei, esperemos para ver o resultado que sai da A.R. orgão de soberania ao qual cabe a tarefa de legislar, por agora apenas foi alcançado um acordo em sede de concertação social, e uma proposta de lei em Conselho de Ministros.
-Para lá do lamentavel episódio ocorrido ontem em Santa Maria da Feira, e das naturais indignações, há que reflectir sobre as condições de trabalho proporcionadas aos diversos profissionais que têm por missão aplicar a justiça em Portgal. Por muito respeito que me mereçam os Bombeiros Voluntários, um Quartel não é um espaço com condições para assegurar o funcionamento dum orgão de soberania, como ainda são os Tribunais em Portugal, existem alguns inclusivé que até chove lá dentro como vi há uns meses numa reportagem televisiva efectuada em Gondomar, na qual nem queria acreditar. A reforma do mapa judiciário, que deveria levar em conta entre outros aspectos a funcionalidade dos edifícios, mais que atender a interesses de quintal, já sabemos que todos os autarcas querem o máximo de serviços públicos dentro da sua coutada, torna-se cada vez mais urgente. Em Portugal ainda temos ministro da Justiça? Ou este também não é o seu ministério e esta não é a sua Justiça? Claro que o governo desvaloriza o incidente, ao qual não sendo obviamente culpado, também não será totalmente alheio, já passaram 3 anos desde a tomada de posse.
-Teixeira dos Santos afastou hoje a hipótese de repensar a decisão de construir um novo aeroporto e avançar no projecto TGV, afirmando que as decisões não foram tomadas de ânimo leve, e que as opções tiveram em conta a relação custo-benefício. Sabendo-se como afirmei ontem que Manuela Ferreira Leite e Morais Sarmento integraram um governo que apresentou uma proposta de 4 linhas de alta velocidade, com estudos previstos para um possível 5º traçado, não adianta agora virem afirmar que o país atravessava uma conjuntura económica bastante diferente, pois tal proposta surgiu no âmbito duma cimeira Ibérica algum tempo depois do célebre discurso da tanga, altura em que a ministra de estado e das finanças M.F.L. subiu o IVA de 17 para 19 por cento. Face á determinação do governo em avançar para estes investimentos, cabe á oposição explicar a razão porque estiveram errados no passado, e apontar o erro em que o actual governo também está a incorrer no presente. É esta postura de estado que espero da actual liderança do PSD, nem mais, nem menos!
-O quase são as alterações nas contribuições por parte das empresas que contratem a termo, que supostamente visam combater a precaridade, mas que na prática resultarão em aumento do desemprego e dos impostos, penalizando sobretudo as PME's, como expliquei anteriormente. A figura do despedimento por inadaptação funcional cai por imposição da UGT, o que não augura nada de bom para os jovens á procura do primeiro emprego, convém esclarecer que tal medida não poderia ser aplicada apenas porque sim, mas apenas depois do trabalhador ter realizado uma formação profissional que o adequasse ás novas funções, e mesmo assim não fosse capaz de executar a tarefa que lhe está destinada. É tão absurdo quanto uma empresa ser obrigada a manter nos seus quadros uma secretária dactilografa, que após lhe ter sido pago um curso de informática na óptica do utilizador, não consegue escrever uma carta utilizando o word. Esperam-se mais pormenores nas próximas horas, e certamente durante o processo legislativo subsequente, mas a legislação laboral portuguesa continuará a dificultar a competitividade das empresas, afectando o desempenho da economia, ao mesmo tempo que não protege os trabalhadores, a quem o código pouco vale quando as empresas asfixiadas são obrigadas a encerrar portas. De quem nada há a esperar é da CGTP, autista como sempre, saudosa dos gloriosos tempos passados esperando pelos amanhãs que tardam a cantar.
-A CAP retirou-se das negociações de concertação social pela manifesta inabilidade política do ministro Jaime Silva, da qual dei conta ontem, tendo já hoje José Socrates classificado o episódio como um lamentavel equívoco, evitando desautorizar o ministro mas conseguindo apaziguar os ânimos, o que levará certamente a CAP a reconsiderar. Ultrapassada esta questão de pormenor permanece o essencial, subsidiar ou não a actividade agrícola pela subida no preço dos combustiveis. Lá diz o povo, ou comem todos ou há moralidade, os pescadores viram os apoios aumentados, é certo que estão impedidos de aumentar a produção já que as espécies têm quotas de captura, mas podem reflectir no preço da venda do pescado os custos de produção, facto que ainda era mais evidente na questão dos camionistas, e também a eles o governo cedeu, negociando apoios, os agricultores também podem aumentar a sua produção, aumentar preços, mas querem ser tratados como as outras actividades em dificuldade. A seguir poderemos colocar em agenda os taxistas, esses não podem aumentar preços quando aumentam os combustiveis, todas as PME's, comerciantes, em última análise todos os portugueses, a questão que se coloca é de escolha política, ou optamos por ver o governo aumentar impostos para distribuir dinheiro por sectores que define como prioritários, ou deixa-se a economia a funcionar por si, pessoalmente escolho a última hipótese, mas a opção do governo em ajudar de forma selectiva apenas aqueles que têm capacidade de fazer mais barulho é que não me parece lá muito justa. Estamos a falar de dinheiro dos nossos impostos, que nos é cobrado apesar de tambem termos as nossas dificuldades.
-Maria de Lurdes Rodrigues garante nada ter que ver com o conteúdo dos exames nem ter participado no processo de elaboração dos mesmos. Certamente que ninguém com bom senso a acusaria de tamanho disparate, mas não se livra da responsabilidade política, repito o que escrevi, está instalada uma cultura de facilitismo que nivela por baixo a qualidade do ensino, resultando na total inadaptação dos formandos ao cada vez mais exigente mercado de trabalho, o eduquês tem esta particularidade, enquanto afecta o desenvolvimento económico e social do país, vai permitindo brilhar nas estatisticas como se vivessemos no país das maravilhas. Recomendo a leitura deste post para melhor avaliação do problema.
