Sócrates escolhe economia para o debate parlamentar de amanhã
-Mais do que criticar a política económica do governo quero perceber quais as propostas alternativas que a oposição apresentará. Nomeadamente o PSD que tem sido muito acusado de não se conseguir diferenciar de José Socrates, deverá aproveitar esta oportunidade, se conseguir, para mostrar aos portugueses que existe um caminho diferente daquele por onde o PS nos tem conduzido, e que já sabemos não resultar, basta ver os números do crescimento económico, relatórios do FMI, UE e até mesmo Banco de Portugal. Estarei atento ao debate, esperando no final do dia não afirmar ter sido mais uma oportunidade perdida, principalmente por parte do PSD e CDS-PP. Aguardemos!
Manuela Ferreira Leite considera que a prioridade do país é de “natureza social”
-Quando afirma que a prioridade do país é de natureza social ninguém de bom senso poderá obviamente discordar. O problema reside na forma de ajudar as pessoas, pelos vistos Manuela Ferreira Leite julga que tal papel é competência do estado, e por consequência da acção governativa, eu acredito que os problemas sociais se resolvem em grande parte com o crescimento económico, o qual só pode ser conseguido á custa da redução de impostos, sendo desejável uma saída do estado da economia e redução da administração pública. Estou cada vez mais próximo de Passos Coelho, mas existe um problema a meu ver, tenho dificuldade em acreditar numa mudança efectiva quando reparo nos apoios que diariamente aderem á sua candidatura, convém não esquecer que o PSD já por varias vezes governou Portugal, nunca tendo vocação reformadora, bem pelo contrário, ocupou e parasitou de titulares de cartão laranja os diversos níveis da administração, independentemente da generosidade e seriedade dos objectivos de Pedro Passos Coelho, algo me diz que muita daquela gente que lhe manifesta apoio espera mais do mesmo e recuperar os privilégios perdidos.
-Apesar das sondagens apontarem neste momento para uma maioria de apoiantes do SIM ao tratado de Lisboa, 38-28, as mesmas revelam existir ainda cerca de 30% de indecisos. Não posso obviamente envolver-me numa questão interna irlandesa, sorte deles terem uma constituição que impede o golpe burocrático aparelhistico imposto pelos ignorantes que a partir de Bruxelas decidiram fazer tábua rasa da identidade histórica dos povos europeus, ignorando os seus costumes e tradições para caminhar em direção a uma europa dos políticos depois de passarem anos a falar numa europa dos povos. Porque será que me sinto Português, outros sentem-se Espanhois, Franceses ou Ingleses mas ninguém se sente verdadeiramente europeu? Admiram-se com o afastamento diria mesmo alheamento das pessoas face aos políticos, mas insistem em decidir todas as questões importantes nas nossas costas. Ainda tenho esperança, aliás tenho 2 esperanças, que os Irlandeses votem NÃO, ou que as organizações que lutam pelo referendo em Inglaterra consigam o apoio da câmara dos Lordes onde Gordon Brown não tem maioria.