PJ: funcionários de investigação criminal contra ideia de mudança de tutela

    -Pouco me importa se a PJ deve passar para o min. Adm. Interna, as outras polícias para o Min. da Justiça ou se deve ser criado um novo ministério onde todos possam ficar reunidos. O que não faz sentido é que a PJ não tenha acesso na sua base de dados a informações sobre investigações ou participações efectuadas por outras forças políciais, mesmo entre PSP e GNR não sei se o sistema funcionará na perfeição. Quando falha informação sai a ganhar o criminoso, é simples, pelo que todos os esforços para melhorar a eficácia e coordenação das diferentes forças no terreno serão bem vindos salvaguardando a confidencialidade das investigações e informações recolhidas, cujo acesso será sempre controlado de forma restricta. Julgo que a criação do ministério do Interior poderia ser a melhor opção, o actual estado de coisas é insustentyável por muito mais tempo, em qualquer caso não podem ser interesses pessoais ou corporativos a condicionar qualquer decisão.

Ainda existem em Portugal tribunais sem casa de banho 

-Estas situações caricatas, indignas dum país da U.E. que clama por uma maior eficácia da sua justiça têm forçosamente de terminar. Façam-se ouvidos de mercador a protestos de autarcas e populações, mas defina-se duma vez por todas um mapa judiciário funcional, dotando as infra-estruturas de meios eficazes e funcionais. O país não pode nem deve ter um tribunal ao virar de cada esquina, mas é obrigado a não cair no ridiculo com situações deste teor, ou outras como no passado mês de Fevereiro um juiz estar impedido de trabalhar por chover no seu gabinete. Não basta apontar o dedo á lentidão da justiça, e depois nada ser feito perante estas situações, apenas para manter em funcionamento instalações por razões de proximidade, mas indignas para o trabalho de qualquer cidadão.