PSD: Pedro Passos Coelho garante que está preparado para ser primeiro-ministro

      -Pedro Passos Coelho afirma-se preparado para ser primeiro-ministro. Será necessário que o demonstre aos militantes e ao país, para poder ser encarado como mais do que esperança no futuro, para tal terá forçosamente de avançar com algumas propostas concretas, não ainda um programa de governo, mas meia dúzia de ideias concretas que possam servir para empunhar a bandeira da sua candidatura. Algo mais que o discurso Obamista, "we can change", mas não se percebendo bem o quê, Passos Coelho terá de estar preparado para ataques cerrados ás propostas que apresentar, em primeiro lugar eles partirão do interior do partido, caso a candidatura apresente possibilidades de vitória e venha a criar dinâmica nacional, o PS irá também entrar nos ataques visando a descredibilização do candidato. Face a candidatos que representam o passado, não basta dizer que não se está implicado no mesmo, e que queremos mudar, é necessário que se perceba qual a mudança que se quer implementar, Passos Coelho tem margem para progredir, quer no apoio dos militantes, quer dos portugueses, mas tem que dizer mais do que "confiem em mim", isso é o que todos disseram antes dele, e continuam a dizer. Não basta, há que mostrar, e Passos Coelho se tiver coragem política para tal, está em condições de marcar essa diferença com o passado recente.

Hermínio Loureiro quer clubes com salários em atraso impedidos de jogar 

       -Ano após ano a história repete-se nos meses de Junho, Julho e Agosto. Uns porque são promovidos de escalão, outros prometem aos sócios e adeptos não repetirem a aflição em que viveram na época finda, existindo ainda quem prometa mais altos vôos, a verdade é que nos meses de verão os jornais vão diariamente danto conta da recomposição dos planteis futebolísticos, chegam jogadores da américa do sul, do leste europeu, outros emprestados por grandes clubes, nacionais e internacionais. Investe-se pouco na formação, a aposta nos jovens talentos é reduzida, apresentam-se planteis e orçamentos com base em receitas que jamais irão existir, os estádios continuarão sem encher, e naturalmente começa a faltar dinheiro para honrar os compromissos salariais assumidos. Uma equipa que contrata um plantel de mais elevado valor, comparado a um concorrente directo, que adquire jogadores mais baratos, menos talentosos, mas honrando os compromissos, estará a praticar concorrência desleal, a qual deveria ser efectivamente punida com perda de pontos. Mais do que descidas automáticas de divisão no final da época, que resultam sempre em casos e polémicas, julgo que deveriam existir ao longo das mesmas alguns momentos, o final da 1ª volta por exemplo, e o mês de Março, antes das grandes decisões, onde os clubes deveriam ser controlados, e quem não tivesse os salários em dia ser penalizado em pontos de forma irrecuperável, dez pontos por exemplo, o que  talvez  levasse os presidentes de clubes e SAD's a praticar uma gestão de maior rigor orçamental. A bem da verdade desportiva.