La démocratie donne toute sa valeur possible à chaque homme, le socialisme fait de chaque homme un agent, un instrument, un chiffre. - Alexis de Tocqueville
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Abr 08
publicado por António de Almeida, às 20:43link do post | comentar | ver comentários (1)

 

         -Nesta questão das eleições directas muito se tem falado em generais com ou sem tropas, no caso de Pedro Passos Coelho utilizar-se o termo general seria um manifesto exagero, ficaria bem melhor a comparação com um capitão, mas cujo único pelotão que comandou ainda ocupava o posto de aspirante, dando então instrução aos jovens na JSD, embora com excelentes resultados. Convém apesar de tudo mesmo assim não cair em exageros, é certo que a liderança de Passos Coelho conduziu a JSD a grande protagonismo, e á maior representação parlamentar de sempre, mas tais resultados não podem ser dissociados da 2ª maioria absoluta de Cavaco Silva, a maior de sempre, quando o PSD dominou todo o aparelho de estado. Mas Pedro Passos Coelho depois de algum período de afastamento da vida política activa, regressou á comissão política da liderança de Marques Mendes, com o qual acabou por sair incompatibilizado, reaparecendo no último congresso de Torres Vedras, com um discurso para conquistar terreno para si próprio em tempos futuros. Não pensaria que tal tempo chegasse tão cedo, mas as circunstâncias obrigam-no a apresentar-se ás directas, julgo que ainda sem o objectivo de ganhar, embora muitos elementos próximos de Luis Filipe Menezes desejem entregar-lhe a vitória, a qual seria um presente envenenado, pois julgo não estar errado se afirmar que Passos Coelho ainda não tem uma clara estratégia de liderança, muito menos apoios crediveis, para conseguir derrotar eleitoralmente José Socrates. No entanto o filho de Luis Filipe Menezes aparecer como mandatário, Marco António ter deixado escapar que muitos autarcas e presidentes de junta o apoiam, poderá guindar Passos Coelho a um resultado totalmente inesperado, julgo que ficará á frente de Santana Lopes, podendo mesmo ganhar, o PSD é sempre uma caixinha de surpresas. Para mais uma vitória de Passos Coelho seria uma tripla vitória de Menezes, arrumava de vez com Santana Lopes, embora tenha 7 vidas políticas, acabava com o mito Ferreira Leite, calava os notáveis e dificultava muito a vida a Rui Rio em 2009, e lançando agora Passos Coelho para defrontar Socrates, em caso de nova maioria socialista, queimava uma alternativa que muitos apontam como credível lá mais para diante, deixando-o a ele, Menezes, numa boa posição para recuperar o partido em 2009. Caso nessa altura ainda exista PSD.

 


publicado por António de Almeida, às 16:21link do post | comentar

Jardim avança se todos os candidatos o apoiarem contra Ferreira Leite

       -Alberto João Jardim manifesta disponibilidade para se candidatar á liderança do PSD, se todas as candidaturas se retirarem para poder enfrentar sózinho Manuela Ferreira Leite. Tenho dúvidas que mesmo que tal cenário se viesse hipoteticamente a concretizar, a vitória de Jardim fosse certa, no entanto o homem habituado na sua ilha a diminuir a credibilidade da oposição, e a utilizar todos os recursos disponíveis, mesmo aqueles que pertencem ao governo regional e não ao PSD-M, que por lá se confundem, gostaria de ir a votos no continente, mas ainda assim segundo regras decididas por si próprio, como a desistência dos outros candidatos. Se A.J.Jardim pretende retirar-se da política regional e afastar-se do bando de loucos existente na ilha, que venha pela primeira vez medir o seu valor, mas respeitando as regras democráticas que os cubanos por cá teimam em respeitar, e talvez fique surpreendido quando no final verificar que por cá tal estilo não encontra acolhimento.


publicado por António de Almeida, às 12:19link do post | comentar

   

     -Algo que não se poderá negar a Pedro Santana Lopes é falta de coragem política, mas a sua vontade e disponibilidade levam-no a cometer por vezes as célebres "trapalhadas", por muito que o próprio e seus apoiantes recusem esta expressão. Ao entrar praticamente sem apoios na corrida á liderança do partido, Pedro Santana Lopes corre o risco de ficar em terceiro lugar, ultrapassado por Pedro Passos Coelho, que conta com o apoio do filho mais velho de Luis Filipe Menezes, e o próprio Marco António, presidente da distrital do Porto afirmou de forma nada inocente, preferir outra solução, como Passos Coelho ou Jardim, quando é sabido que este último está fora da corrida, Santana Lopes vê assim fugir-lhe o apoio das figuras mais próximas de Menezes, veremos se consegue o mais importante, os votos dos militantes. Entrando na corrida, P.S.L. será obrigado a colocar o seu lugar de líder parlamentar á disposição da nova liderança, perdendo as directas terá menos apoios no interior do próprio grupo parlamentar, embora muitos lhe devam os lugares que ocupam, irão procurar mantê-los, e caberá á nova liderança a sua distribuição, embora os resultados das candidaturas derrotadas tenham forçosamente de ser levados em consideração. Pedro Santana Lopes terá ficado entusiasmado com a reabilitação de Berlusconi, mas ele próprio não é "il cavalieri", o processo de recuperação de imagem que tinha encetado junto da opinião pública, e no qual vinha sendo bem sucedido, sofrerá um revés porque impulsivamente ao candidatar-se á liderança do PSD, Santana cometeu mais uma trapalhada. Veremos como sairá de mais esta díficil situação, afinal em termos políticos, o homem não deixa de ter 7 vidas.


publicado por António de Almeida, às 00:07link do post | comentar
    -Aqui interpretando 3 músicas de Milton Nascimento no Festival de Montreaux.
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