-Ângelo Correia considera necessário restaurar a qualidade do partido, e refazer a necessidade de pensar, reconhecendo que a actual direcção, presidida por Luis Filipe Menezes, ainda não conseguiu esses objectivos. O que Ângelo Correia não disse, foi que já se perderam 6 meses sem determinar um rumo, nem existindo qualquer indicação nesse sentido, em face de mudanças de posição constantes, recuos, propostas demagógicas e não raramente incompativeis entre si, que deixam os militantes do partido, e muitos votantes sociais democratas, completamente desgostosos com a situação. Querer desmantelar o estado em apenas 6 meses, e simultaneamente garantir que não encerra um serviço durante uma legislatura completa, assinar um acordo no sentido de rever a lei eleitoral autárquica e posteriormente impôr condições para honrar o compromisso assumido, passar completamente ao lado das fragilidades governamentais, porque se desperdiça o tempo em lutas internas, são a marca até agora da liderança de L.F.M., muito pouco, para quem passou dois anos a criticar o seu antecessor, tendo já cometido tantos ou mais erros que Marques Mendes. E pior, muito pior, nem o país, nem o eleitorado social democrata, acreditam verdadeiramente que o PSD com a actual direcção possa constituir uma alternativa credível de governo, e trapalhadas já todos sabemos como terminam, com maiorias do PS e do engº Socrates.