La démocratie donne toute sa valeur possible à chaque homme, le socialisme fait de chaque homme un agent, un instrument, un chiffre. - Alexis de Tocqueville
04
Set 08
publicado por António de Almeida, às 09:28link do post | comentar | ver comentários (1)

        -Estou completamente de acordo com Pedro Passos Coelho, quando afirma que o Estado deve garantir os serviços sociais, sem ter obrigatoriamente de os prestar, bem como a sua oposição à introdução de escalões na prestação de cuidados de saúde, que todos já pagamos de forma diferenciada através dos nossos impostos. Mas como sabemos, essa não é a posição da actual liderança do partido, que apenas reclama para si maior rigor e competência na aplicação das mesmas políticas seguidas pelo actual governo do Partido Socialista, razão pela qual não encontramos propostas alternativas, porque o PSD tal como o PS têm a mesma clientela para satisfazer, um enorme bloco central de interesses instalados, qual polvo, que através dos seus múltiplos tentáculos, chega directa e indirectamente a todo o lado onde exista Estado. O PSD não é um partido liberal, nunca o foi, e tenho sérias dúvidas que os seus militantes alguma vez permitam caminhar nesse sentido, ficando por preencher esse espaço na política portuguesa, representando todos aqueles que pretendem na realidade um outro tipo de Estado, menos asfixiante na economia, orientado apenas para questões de soberania.


13
Mai 08
publicado por António de Almeida, às 22:46link do post | comentar | ver comentários (1)

      -Pedro Passos Coelho lança repto aos adversários na corrida á liderança do PSD para ver quem estará mais distante de Socrates, escreve FAL no DN. Só que não estamos propriamente num concurso televisivo procurando descobrir quem consegue o quê. Pese o apreço que tenho por algumas ideias liberalizadoras de Passos Coelho, e ter escrito ontem que Manuela Ferreira Leite está muito longe de entusiasmar as hostes sociais-democratas, nada de confusões, também gostaria de perceber enquanto eleitor, até que ponto uma candidatura apoiada entre outros por Agostinho Branquinho, Marco António e Feliciano Barreiras Duarte representará de facto uma ruptura com as lamentáveis práticas recentes que conduziram o PSD ao descrédito na sociedade portuguesa?


08
Mai 08
publicado por António de Almeida, às 23:34link do post | comentar | ver comentários (1)

 

      -Vai crescendo o entusiasmo á volta da candidatura de Pedro Passos Coelho um pouco em diversos blogues de tendências liberais. Confesso que também tenho sentido alguma identificação com esta candidatura, nomeadamente na defesa das privatizações de empresas públicas e flexibilização da legislação laboral. Contudo fiquei um pouco surpreendido, pela negativa diga-se, com a escolha do mandatario de campanha. Fernando Ruas enquanto presidente da Associação Nacional de Municípios representa o poder local, sem dúvida que um pilar da democracia, mas não posso esquecer que foi este sr que afirmou que os munícipes deveriam correr á pedrada com as inspecções ás realizações autarquicas, sabendo-se a promiscuidade que existe neste sector, com interesses obscuros e praticas pouco transparentes, é urgente que Passos Coelho afirme o que pensa sobre regionalização, endividamento municipal e ordenamento territorial. Não basta reclamar a ausência de cadastro na vida política para depois surgir rodeado de rostos do sistema, apenas para conquista de votos. Acabamos por cair nas praticas que condenamos, matando á nascença qualquer vontade de mudança, é bom não esquecer que há vitórias que rapidamente se transformam em derrotas.

 


04
Mai 08
publicado por António de Almeida, às 10:19link do post | comentar

PSD: Pedro Passos Coelho garante que está preparado para ser primeiro-ministro

      -Pedro Passos Coelho afirma-se preparado para ser primeiro-ministro. Será necessário que o demonstre aos militantes e ao país, para poder ser encarado como mais do que esperança no futuro, para tal terá forçosamente de avançar com algumas propostas concretas, não ainda um programa de governo, mas meia dúzia de ideias concretas que possam servir para empunhar a bandeira da sua candidatura. Algo mais que o discurso Obamista, "we can change", mas não se percebendo bem o quê, Passos Coelho terá de estar preparado para ataques cerrados ás propostas que apresentar, em primeiro lugar eles partirão do interior do partido, caso a candidatura apresente possibilidades de vitória e venha a criar dinâmica nacional, o PS irá também entrar nos ataques visando a descredibilização do candidato. Face a candidatos que representam o passado, não basta dizer que não se está implicado no mesmo, e que queremos mudar, é necessário que se perceba qual a mudança que se quer implementar, Passos Coelho tem margem para progredir, quer no apoio dos militantes, quer dos portugueses, mas tem que dizer mais do que "confiem em mim", isso é o que todos disseram antes dele, e continuam a dizer. Não basta, há que mostrar, e Passos Coelho se tiver coragem política para tal, está em condições de marcar essa diferença com o passado recente.


30
Abr 08
publicado por António de Almeida, às 14:22link do post | comentar | ver comentários (2)

-Blogue de apoio á candidatura de Pedro Passos Coelho á liderança do PSD em:

 

 http://ofuturoeagora.blogs.sapo.pt/

 

 

 

 

 

 

 

 

 


29
Abr 08
publicado por António de Almeida, às 22:37link do post | comentar

PSD: Passos Coelho propõe mais liberdade na vida pública, económica e privada

      -Pedro Passos Coelho é o primeiro dos candidatos á liderança do PSD a apresentar as linhas programáticas que pretende propôr ao país, caso venha a liderar o partido. Mais do que contar espingardas, saber quem apoia quem, se mais alguém avança ou não, é bom que se comecem a debater ideias, para que os militantes possam separar o trigo do joio. Passos Coelho apresenta sem surpresa uma visão liberal do estado e da sociedade, com a qual naturalmente concordo, mas são apenas linhas orientadoras, veremos mais á frente se consegue articular propostas nesse sentido ou ficará refém de compromissos que tanto PSD como PS quando são governo satisfazem, não permitindo o emagrecimento do estado.


27
Abr 08
publicado por António de Almeida, às 20:43link do post | comentar | ver comentários (1)

 

         -Nesta questão das eleições directas muito se tem falado em generais com ou sem tropas, no caso de Pedro Passos Coelho utilizar-se o termo general seria um manifesto exagero, ficaria bem melhor a comparação com um capitão, mas cujo único pelotão que comandou ainda ocupava o posto de aspirante, dando então instrução aos jovens na JSD, embora com excelentes resultados. Convém apesar de tudo mesmo assim não cair em exageros, é certo que a liderança de Passos Coelho conduziu a JSD a grande protagonismo, e á maior representação parlamentar de sempre, mas tais resultados não podem ser dissociados da 2ª maioria absoluta de Cavaco Silva, a maior de sempre, quando o PSD dominou todo o aparelho de estado. Mas Pedro Passos Coelho depois de algum período de afastamento da vida política activa, regressou á comissão política da liderança de Marques Mendes, com o qual acabou por sair incompatibilizado, reaparecendo no último congresso de Torres Vedras, com um discurso para conquistar terreno para si próprio em tempos futuros. Não pensaria que tal tempo chegasse tão cedo, mas as circunstâncias obrigam-no a apresentar-se ás directas, julgo que ainda sem o objectivo de ganhar, embora muitos elementos próximos de Luis Filipe Menezes desejem entregar-lhe a vitória, a qual seria um presente envenenado, pois julgo não estar errado se afirmar que Passos Coelho ainda não tem uma clara estratégia de liderança, muito menos apoios crediveis, para conseguir derrotar eleitoralmente José Socrates. No entanto o filho de Luis Filipe Menezes aparecer como mandatário, Marco António ter deixado escapar que muitos autarcas e presidentes de junta o apoiam, poderá guindar Passos Coelho a um resultado totalmente inesperado, julgo que ficará á frente de Santana Lopes, podendo mesmo ganhar, o PSD é sempre uma caixinha de surpresas. Para mais uma vitória de Passos Coelho seria uma tripla vitória de Menezes, arrumava de vez com Santana Lopes, embora tenha 7 vidas políticas, acabava com o mito Ferreira Leite, calava os notáveis e dificultava muito a vida a Rui Rio em 2009, e lançando agora Passos Coelho para defrontar Socrates, em caso de nova maioria socialista, queimava uma alternativa que muitos apontam como credível lá mais para diante, deixando-o a ele, Menezes, numa boa posição para recuperar o partido em 2009. Caso nessa altura ainda exista PSD.

 


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